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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O catalogo Lacaille - III- estrelas com nebulosidade.

O Nuncius Australis, em sua serie devotada à realização da maratona Lacaille prevista para o final do verão apresenta agora a 3ª parte do Catalogo Lacaille. O caminho das pedras para observar o terceiro grupo do catalogo. Os dois primeiros grupos e todos os mapas e dicas podem ser encontrados respectivamente em:

I – Nébula sem estrelas. – O catalogo Lacaille- http://nunciusaustralis.blogspot.com/2010/04/o-catalogo-lacaille.html

O Catalogo Lacaille – cont.

http://nunciusaustralis.blogspot.com/2010/04/catalogo-lacaille-cont.html

II- -Aglomerados estelares nebulosos.

http://nunciusaustralis.blogspot.com/2010/09/o-catalogo-lacaille-segunda-parte-lacii.html



A Terceira categoria do catálogo, elaborado pelo abade durante o sec. XVIII compreende as Estrelas acompanhadas de Nébula. Só serão listados os objetos Lacaille realmente identificados a objetos de céu profundo. Os objetos de identificação duvidosa não são discutidos ou apresentados neste post.  O melhor horário para observação durante a maratona está disponível em:

http://nunciusaustralis.blogspot.com/2010/12/maratona-lacaille.html

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Vamos ao que interessa.


Lac III 2 – (Ngc 2477) Junto a Naos (Zeta Puppis) é facilmente localizado. Interessante aglomerado aberto. Mag. 5.80 Dim. 27´x27´. (O Mapa apresentado como No final de dezembro as 05h00min UT.).




Lac III 4 –(IC 2488) Localizado em vela este aglomerado galáctico se localiza dentro do asterismo do Falso Cruzeiro. Mag. 7.4 Dimensão 12´x 12´ Lacaille o descreve como uma fraca estrela rodeada de Nebulosidade. . (O Mapa apresentado como No final de dezembro as 05h00min UT.).





Lac III 6- (Ngc 3372) – A nebulosa de Eta Carina . Um dos maiores espetáculos do céu austral. È uma descoberta original de Lacaille. Mag. 3.0 Dim. 120´x120´. Muito grande. . (O Mapa apresentado como No final de dezembro as 05h00min UT.).








Lac III 7 - (Ngc 3766) Já localizado em Centauro este belo aglomerado galáctico é outra descoberta original do Abade. Conhecido também como O Aglomerado da Pérola. ( The Pearl Cluster). Mag. 5.3 Dim. 12´x12´. (O Mapa apresentado como No final de dezembro as 05h00min UT.).






Lac III 8 – (Ngc 5662) Pequeno aglomerado em Centauro. Também uma descoberta do Abbe. Mag. 5.50 dim. 12´arc. Próximo a Alfa Centauro.

Mapa 05h00min U.T. no inicio de Março.






Lac III 10 (Ngc 6025) Aglomerado aberto na constelação de Triangulo Australis. Pequeno e delicado aglomerado bem ao sul. Mag. 5.10 Dim. 12´x12´.





Lac III 11- Ngc 6397- Aglomerado Glob. Em Ara. Abaixo da cauda do Escorpião Mag. 5.7 . Dim. 27´x 27´ Março 05h00min UT.





Lac III 12 – M seis – O Aglomerado da Borboleta. Na cauda do escorpião. Visível a olho nu como ara enevoada. Bonito. Mag. 4.20 Dim. 20´x20´ Catalogado(?) por Hodierna antes de 1634.


Lac III 13- (M 8)- Em Sagitário. A nebulosa da Lagoa. Um Objeto também descoberto por Hodierna em seu catalogo do sec. XVII. Fecho de Ouro... Um berçário estelar.

Com este post o Nuncius Australis espera que tenha tornado possivel auxiliar  a todos em conhecer este antigo e pouco conhecido catalogo. Todo devotado aos céus do sul.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os Faróis do Horizonte Sul.

Olhando para o horizonte sul logo ao anoitecer você vai perceber . É verão. Duas estrelas vão dominar o céu. Nos céus do Rio serão quase as únicas que você vai perceber . Na verdade quatro estrelas vão dominar . As duas bem ao Sul são Canopus e Achernar. A leste você vai ver Sirius . E no nosso limite oeste , mais alta no horizonte você vai perceber Fomalhaut.

Fomalhaut é uma estrela relativamente jovem. Só 300 milhões de anos. É a estrela alfa de Pisces Austrinus. Uma estrela solitária como diz seu nome.  Está a 25 anos luz de nós . Uma estrela bem interessante. Possui planetas ao seu redor.

Estará a cerca de 43 graus de altitude e brilhará com magnitude 1.15 . Um pouco acima você poderá observar Jupiter já a oeste . Vai ser mais brilhante que a estrela.

Dominando o sul estará Achernar  ( Alfa Eridanus) . O fim do Rio. Bem alta no horizonte ( 53 graus). É uma estrela 3000 x mais luminosa que o nosso sol e está a cerca de 144 anos luz de nós.  Achernar é uma estrela diferente . com oito x a massa do sol ela gira 15 vezes mais rápido que o nosso sol. Com isto ela é uma estrela altamente " achatada" com sua circunferencia no equador sendo 50 maior que nas latitudes polares.

Mais baixa no horizonte estará Canopus. A segundas estrela mais brilhante do firmamento. Ela brilha cerca de 15.000 mais que o sol. E não está longe . A não mais que  313 anos luz.  Pertenceu a finada constelação de Argos. Uma antiga constelação que remonta a s guerras troianas e era batizada com o nome do navio que levou os argonautas. Hoje em dia é a estrela Alfa de Carina , a quilha. A antiga constelação foi desmantelada em quatro . Sendo: Carina ( a quilha) , Puppis ( a popa), Vela e Pyxis ( o compasso).

No Limite oeste estará brilhando Sirius . A estrela mais brilhante do firmamento. Próxima ela habita a 8.6 anos luz. Ela brilha 25 vezes mais que o sol. E possui uma companheira que é visível em telescópio de grande porte.

Estes são os faróis que vão conduzir o amador no horizonte sul no começo das noites de verão. Especialmente o amador urbano. estes faróis serão visíveis mesmo sob intensa poluição luminosa.

Bons céus.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Collinder 140 ou um objeto Lacaille perdido?

Hoje  , ontem tembém, fiz uma visita a cauda do cão de Orion. Ou ainda  Canis Majoris . O cachorro maior.
Junto a Aludra , estrela de  2.45 mag,  na cauda do cão habita |Cr 140. A entrada do catalogo Collinder carrega a possibilidade (GRANDE)  de ser a entrada II . 2 do catalogo Lacaille . Um dos mais antigos catalogos de nebulosas . E totalmente devotado ao hemisfério sul. Apesar de um erro de quase dois graus  creio que Lacaille descreve este aglomerado estelar em sua entrada. Conhecendo o catalogo ele "seguia essa corrente" . Diversas de sua entradas vem nesse eixo e o aglomerado é bem obvio. Seria o " tuft" na cauda do cão e ele é notado em céus escuros mesmo a  olho nu ( Mag. 3.5). Este é Cr 140 ou lac II 2 . um dos " objetos perdidos " do Catalogo Lacaille...  Acompanhe a maratona Lacaille  que o Nuncius pretende realizar no inicio de março. O sketch é uma referencia . Free handed.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Astrolog 19 de dezembro de 2010

Astrolog 19 e 20 /12/2010


Armação dos Buzios

Seeing:4

Transp. 3

Refletor Newtoniano 150mm Oculares: Super Plossl 10 , 17 e 20 mm + Barlow 2x

NGC 20 70 – Nebulosa da Tarântula. Mag. 8,3. Um dos objetos Lacaille mais difíceis de achar. Um bom exercício. Partindo de Canopus localize Beta Dourado. Centralize esta na buscadora. Pela buscadora navegue até Theta e daí para Épsilon. Continue olhando a buscadora e se dirija para oeste. Você vai perceber a nebulosa na buscadora (9x 50 mm).

Comecei observando com a 20 mm wide Field. A nebulosa claramente visível com “averted” vision. (olhando de rabo de olho). Mostra alguma estrutura e centro claramente estelar. Muitas estrelas no campo. A tal “maior estrela do universo" habita a região. Partimos para 120x. Ela mostra ainda mais estrutura. A 240x ela se mostra claramente. Percebo o porquê do nome. Muitos Loops com “averted”. Apesar da Lua cheia este DSO se mantém como um dos maiores espetáculos do céu Austral... Na verdade acho esta visão mais gratificante que M42 que visitei ontem.

NGC 2362 Tau canis cluster - Mag. 4.10- Dezenas de estrelas organizadas como um cata vento ao redor de Tau canis. Foi uma pedra no sapato do Nuncius durante mais de um ano. Teoricamente um alvo fácil. É realmente espetacular. Contei cerca de 30 estrelas a 240x. Bem pequenino. Não distingui pela buscadora. Tau ofusca as demais. Suporta boa magnificação. Achei-o escaneando a área com 60x. É um belo aglomerado. A área é rica em estrelas o que dificulta localizá-lo.

M41 – De novo, visitando o cão é uma parada obrigatória. Estrela central avermelhada. Mag. 4.50

M47- Embora longe de tudo seja fácil de localizar partindo-se da buscadora a partir de Sirius. É bastante obvio na buscadora. Mag. 4.40

M46- mais discreto. Mag. 6.10. Acho mais bonito que o anterior mais delicado e colorido. Provavelmente mais distante e mais antigo. O Localizei buscando com a 20 mm(60x) a partir de M47. Não o notei na buscadora. Mas creio ser devido à forte lua. São 23h54min.

NGC 3114- Mag. 4.20. Outra jóia da coroa austral. Dezenas de estrelas. Parece-me com uma estrela do mar. Com vários braços. Partindo de Regor fiz um calculo aproximado utilizando à buscadora L.E.D. e comecei um scan com a buscadora. Não foi de primeira. O aglomerado é bem extenso. Desenho a ser renderado. Nunca tinha visitado. Se mais ao norte fosse seria um aglomerado bem conhecido. Use baixa magnificação ( 60x).

São 1:10 . Encerram-se os trabalhos. Foi uma sessão extremamente gratificante. A lua cheia aumentou o desafio. Mas ao contrario do que se diz por aí ela não apagou o céu. Embora fosse sempre presente.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Astrolog 18 dezembro de 2010

Observação em condições suburbanas. Geribá, Arraial dos Búzios. Lua quase cheia. Família.


E rendeu!!!.

Continuando na missão Lacaille alinhei o telescópio. Grosso modo. Ficou ‘“bem bom”. O acompanhamento em um eixo. Ou quase...

Com as crianças e precisando alinhavar toda a buscadoras. Lua quase cheia.

Tudo em seu lugar?

Crianças olham a lua.

Júpiter?

As luas e qual são qual no Stellarium,



Começa o jogo. Mantendo a idéia de fazer a maratona Lacaille em março é bom treinar.

O campo ruim e vou à busca de 47 Tucana. Canopus e Achernar de faróis...

2010-12-19

Seeing -3

Trans. - 3

150 mm Newtoniano.

Tuc 47 – NGC 104: 4ª mag.- Aglomerado Glob. Partindo de Achernar localize Beta Tuc. . É uma estrela dupla visível em uma buscadora. Bem separadas. Daí um pulinho e você vai perceber uma estrela diferente. É o aglomerado. Bem grande. Estrelas se resolvendo momentaneamente em sua borda. Aumento a magnificação. (10 mm) e resolvem-se mais estrelas. O bicho é grande. Quase galáctico...


Um dos objetos Lacaille mais difíceis. Em condições cristalinas é objeto de olho nu.

NGC 362- 6.6 mag. Glob. - Aproveitando a proximidade em uma rápida busca pela buscadora se percebe outra “ estrela esfumaçada” . Bem mais tímida. Eu gosto de aproveitar para perceber quão grande é Tuc 47. Ambos evidentemente não possuem a mesma origem...

È um aglomerado modesto. Requer atenção na buscadora. A lua afeta bastante... É mais fácil em noites escuras.



A vida permitindo eu deveria tentar a Tarântula. O Lacaille mais próximo. Mas há outras demandas...



Júpiter com mais mag.. 240x. O seeing não é suficiente, mas por alguns momentos se percebe detalhe. Minha filha acha colorido.

Brincadeiras com a Lua indo até 400x. Parecia o Dead Valley. Cheio de fata Morgana. Miragens...

Pausa... Intervalo para uma festa. Foi uma longa noite. Volto dia 19. E o Catalogo Lacaille...

Por volta de 00h30min horário local.

NGC- 2451 – Mag. 2.8 Grande aglomerado aberto. Facilmente localizável a partir de Naos, em Puppis Sua estrela mais brilhante é bem avermelhada. Cobre uma área superior a da lua cheia. Collinder o classificaria como um aglomerado do tipo Plêiades. Na verdade me lembra muito as Plêiades do sul. Não tão obvio na buscadora....

NGC 2477- Mag. 5.8 Também bem próximo a Naos (Zeta Puppis). Acho que a magnitude é um pouco menor (ele é mais claro) que o indicado. Tem uma forma triangular com suas estrelas mais brilhantes seguindo claramente este padrão. Também seria classificado como do tipo Plêiades por Collinder.
 Um Lacaille dos poucos que faltam
NGC 2547- Mag. 4.7. Aglomerado aberto bem próximo a Regor. Apresenta uma forma de coração bem marcante. Bastante interessante. Surpresa da noite.

Depois fiquei aguardando a nascer de Saturno, mas devido ao adiantado da hora e do grau etílico achei melhor encerrar os trabalhos antes que este estivesse em posição decente para ser observado.

Muitos dos DSO observados foram desenhados. Apresentarei os resultados assim que renderar os mesmos juntos a Photo Shop.



Céus claros a todos...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Maratona Lacaille

Maratona Lacaille
O Abade Nicholas Louis Lacaille deixou uma herança. Um dos primeiros catálogos de céu profundo da história. E todo ele voltado para o horizonte Sul. Deixou varias constelações em áreas antes desconhecidas (ou muito pouco conhecidas). Ele foi realizado durante uma expedição entre 1751 e 1752 a Africa do Sul. O “Abbe” inclusive passou pelo Rio de janeiro em seu caminho para Cape Town.
O objetivo da Maratona Lacaille é observar todos os 32 objetos considerados entradas validas no Catalogo em questão no intervalo de uma noite.A Maratona só é possivel ao sul do equador. A janela ideal para este desafio será na noite do dia 3 para 4 de março de 2011 com as noites de 5 para 6 e 6 para 7 como backup. Entre 5ª e domingo.
Abaixo apresento a ordem de observação que me parece mais adequada. Há opções...
Os dois últimos alvos são críticos. M55 especialmente.
Em tese todos os objetos são visíveis com um binóculo 10x50 mm.
Eu particularmente acho que você estará mais bem calçado para esta maratona com um telescópio que permita mais aumento que isto. O catalogo foi realizado com lunetas muito pequenas. Céu escuro ajudará muito. Um horizonte Les-Sudeste desimpedido é fundamental; M55 estará a cerca de 28 graus em seu melhor momento. Pouco antes do amanhecer.
Eu dividiria a Maratona em três blocos.
1º Bloco: Até o objeto #9 (Ngc 2547) – Começo por volta das 07h20min. É uma etapa bastante fácil com objetos brilhantes. #1 e #2 são os mais difíceis. Você pode fazer esta etapa bem rápido. Seu limite é por volta de 22h30min. Dá para fazer calmamente.
2º Bloco- mais puxado um pouco. De #10 a #21. M83 pode ser difícil em local com poluição luminosa. Ngc 4833 também. É um objeto bem ao sul e pode ser bem baixo dependendo de onde se observa. Os Aglomerados abertos em Carina são bem fáceis e pode-se ganhar bastante tempo nesta etapa. Limite: 01h30min AM
3º Bloco Agora é o tudo o nada. Os dois últimos aglomerados (M69 e M55) são difíceis. Especialmente M55 que não tem nada muito brilhante por perto. As 04h30min AM estará claro demais...Os outros objetos são bem fáceis . O #22 (Ngc 6124) pode dar um pouco mais de trabalho.
1º -47 Tuc - Ngc 104 (PNM) Inicio: 19:20PM
2º - Nebulosa da Tarântula –NGC 2070 (GNM)
3º Ngc 2516 – Carina (Falso Cruzeiro)
4º IC 2391 – Omicron Velorum (Falso Cruzeiro)
5º Ngc 2477 – Puppis (perto de Naos)
6º Ngc 2546 - Puppis (perto de Naos)
7º IC 2488 - Vela (Falso Cruzeiro)
8º Ngc 3228 – Puppis
9º Ngc 2547 - Vela (horário Limite 22h30min)
10º IC 2602 - Plêiades do Sul
11º Ngc 3532- Carina
12º Ngc 3372 – ETA Carina
13º Ngc 3293- Carina
14º Ngc 2547 – Vela
15º Ngc 4755- Caixa de jóias
16º Ngc 5139 – Omega Centauro
17º M83 Entre Hidra e Centauro. Galáxia
18º Ngc 4833 – Globular em Musca
19º Ngc 3766 – Centauro
20º Ngc 5662- Centauro (Lupus)
21º Ngc 6025- Triangulo Australis (atingindo este ponto por volta de 1:30 AM)
22º Ngc 6124- Norma (Escorpião)
23º Ngc 6242- Escorpião (próximo a Zeta)
24º Ngc 6231 Escorpião (Mais próximo a Zeta ainda.)
25º M4 – Escorpião (Antares)
26º M7- Escorpião
27º M6- Escorpião
28º Ngc 6397 – Globular em Ara
29º M8 – Nebulosa da Lagoa – Sagitário
30º M22 Sagitário
31º M69 Sagitário
32º M55 – Sagitário (acabando até 04h20min AM)
Aqui esta um link para o Catalogo Lacaille l. ( traduzido para o inglês). É uma versão editada em 1755.
http://www.seds.org/messier/xtra/history/lac1755.html

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vulcanismo em Venus

Pesquisadores da Universidade de Santa Cruz , na California encontraram evidência de vulcões ativos em Venus.
Estudos realizados através de um levantamento em micro ondas, pela sonda Magalhães, revelam canais de lava com temperatauras até 85o C mais quentes que a sua superficie. Isto leva a creer  em um planeta geologicamente ativo. Ainda são necessarios mais estudos mas já foram encontrados alguns locais com estas caracteristicas. Especialmente na região de Bereghinia Planitia no hemisfério norte de Venus.  Há  indicios também no hemisfério sul.
Outros estudos demonstram derrames mais jovens nas encostas de vulcão.
Veja o  Video:



Um texto bem legal sobre vulcanismo em venus pode ser encontrado aqui ( em portugues)http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20100528-075313.inc



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Teste: Skywatcher Explorer 150 mm. EQ.

Teste: Skywatcher Explorer 150 mm EQ.




A Sky watcher possui uma linha de refletores construídos na China. Explorer. O custo destes telescópios, ainda que sofrendo do “efeito Brasil, é mais acessível. O Armazém do Telescópio importou o modelo em questão e esta oferecendo, com desconto por R$ 1029,00. A vista.

Em uma rápida pesquisa descubro que ele estaria saindo por £ 279,00 na Inglaterra. Cerca de R$ 750,00. É a vida: Tudo no Rio é mais caro que em Londres. Incrível.

De qualquer forma ele se encaixava perfeitamente no que precisava. Um telescópio de tamanho médio, com bom poder de fogo para Deep Skies, e ainda assim possível de transportar em meu carro.


Após alguns e mails e problemas com o pague seguro consegui realizar o pedido.

O telescópio chegou em duas caixas de tamanho substancial. Ambas as caixas duplas (o que ajuda o telescópio sobreviver a repetidas entregas). As caixas em seu interior e todos os componentes estavam em perfeitas condições. A caixa maior e mais leve abriga o tubo ótico, os anéis de fixação e o dove tail.. Tudo embalado em plástico bolha. Veio também uma pequena buscadora de 30 mm.

O resto do telescópio veio em outra caixa, um pouco menor. Continha o tripé, a cabeça equatorial e todos os outros acessórios. Tudo muito bem embalado e sem um arranhão.

Nada na caixa me parecia muito diferente. Assim em cerca de 30 minutos eu estava com o telescópio montado. No meio da sala. Não foi necessário o uso do manual. Mas ele está lá e é bastante completo.

O telescópio montado é bem bonito. O tubo preto e o a cabeça equatorial NG 2-3 branca glossy. Com 1200 mm ele é bem imponente.

O telescópio sofreu algumas alterações já na primeira montagem. A buscadora de 30 mm foi substituída por uma de 9x50mm. Como eu já possuía uma buscadora de 50 mm da própria Sky Watcher não foi preciso sequer trocar a sapata .E foi adaptada também uma buscadora L.E.D.

O tubo ótico é bem realizado com um excelente acabamento. Todo de metal. Toda construção do tubo se mostra sólida e realizada com expertise.

Como já foi dito este tubo tem 1200 mm e isto faz deste telescópio um F/8. Devido a sua distancia e razão focal ele é relativamente mais fácil de colimar que seus companheiros de série mais curtos. Aliás, tirando um pequeno ajuste em um dos parafusos do primário o telescópio chegou muito bem colimado. Caso seja necessário ajustar o espelho secundário será necessário utilizar uma pequena chave Allen, que é suprida pelo fabricante (acompanha o telescópio um completo kit de ferramentas). Os botões para colimação são um pouco duros e serão capazes de derrotar uma criança. A qualidade da ótica se faz notar e ambos os espelhos se encontram em excelente estado . Um anel central no espelho primário, para ajudar na colimação, é facilmente visível. Todas as superfícies óticas são “multi coated”.

O espelho secundário é fixado por uma aranha com quatro pernas e bastante sólida.

O Focalizador, de cremalheira, é bastante suave e agradável de trabalhar. Aceita oculares de 1,25. Acompanha duas oculares. Uma de 25 mm e outra de 10 mm. Ambas super Plossl. Acompanha ainda uma Barlow 2x. Boa qualidade. Aguardem uma avaliação destas em futuro próximo.

Finalmente o Tripé e a cabeça.

A cabeça foi uma grata surpresa. Bem precisa e estável. Com os círculos de Ascensão e declividade quase bons... Muito precisa, permitindo longas escaneadas sem se perder. Possui ainda a possibilidade de uma buscadora polar que pode ser instalada (não acompanha o kit).

O tripé é de alumínio. Apesar disto apresenta alguma solidez quando baixo. Se você tiver que observar de algum local muito desnivelado ou for muito alto o tripé perde um pouco de estabilidade. Eu tenho 1,80 m e só o uso no seu menor tamanho. Se você for muito baixo você vai precisar de um banquinho ou uma pequena escada para utilizar este telescópio. Logo não tenho muito do que reclamar. Há 240x você espera alguns segundos e a imagem já se encontra estável...

Agora vamos observar. Evidentemente que um novo telescópio em casa garante um período longo de tempo nublado. Ainda assim fiz alguns testes. Beta Hidra é uma estrela obscura porem é um bom começo para se atingir 47 Tucana. Percebo muito mais estrelas no campo do que o habitual com o velho “Galileu” (um refrator de 70 mm). Realmente um choque. Muito mais cores e definição. Fiquei brincando com a cabeça com o olho colado a ocular. Fiz um tour inesquecível em volta do pólo celeste sul.

Anéis de refração indicando uma perfeita colimação.

A seguir uma rápida viagem aos aglomerados de Carina. O telescópio mostra seu valor. Visitei apenas os clássicos, lutando contra muita Poluição Luminosa. Do Pior tipo. Um vizinho no prédio da frente em um angulo muito difícil para “bandeirar”. As Plêiades do Sul, Eta Carina e alguns NGC mais brilhantes . Todos se resolveram plenamente e salvaram a noite.


Aguardo condições melhores para apresentar uma avaliação final do bom newtoniano de 150 mm.

Preciso realizar observações de natureza planetária, lunar e especialmente buscar alguns alvos mais difíceis. Quero também ver como resolve estrelas em aglomerados globulares.

Pontos fortes- Cabeça equatorial, tubo ótico e boas oculares.

Pontos fracos- Preço e tripé.

P.S O telescópio obriga certos malabarismos para caber no porta malas. . Estou construindo uma caixa para poder transporta lo no Rack.  O seu montante é muito sólido e permite um acompanhamento muito suave . especialmente em 60x. O alinhamento polar tem sido fácil. A colimação tem se mantido apesar de frequentes viagens. Utilizando 240 x ele apresenta uma qualidade de imagem muito boa.
Outras sessões de observação com o bruto. 
http://nunciusaustralis.blogspot.com/2010/12/observacao-em-condicoes-suburbanas.html

http://nunciusaustralis.blogspot.com/2010/12/astrolog-19-de-dezembro-de-2010.html

http://nunciusaustralis.blogspot.com/2011/08/o-desafio-de-barlow-log-de-18-e-19-de.html

P.S. 2  Depois de mais de um ano de observações o telescópio se comportou de forma exemplar. Avistei diversas galaxias, alguns cometas  diversos aglomerados e nebulosas . Aglomerados globulares se resolveram de diversas formas em função de sua densidade.  Foi ainda equipado com um motor drive de 2 eixos para pratica de astrofotografia e sua cabeça se revelou a altura. Um excelente negócio... realmente não me decepcionou.
Sua montagem "sofre" um pouco com o peso para a pratica da astrofotografia. Mas nada que impossibilite a pratica. Evidentemente ela apresenta certas restrições. Eu nunca consegui fazer exposições com mais de 1 minuto. Em geral trabalho com exposições de 15 a 30 segundos. Creio que se utilizando alguma forma de acompanhamento consiga exposições mais longas . Mas aí o peso de mais um telescópio e cia ltda. sobre a EQ 3-2 vai ser excessivo. Não acredito que se aproveitem mais de 20% das exposições com o uso de acompanhamento. Já utilizando exposições mais curtas e sem acompanhamento tenho tido um aproveitamento entre 70 e 80% das exposições realizadas. Ha diversos posts no arquivo do Blog falando sobre as fotos que realizei com este set up.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Conferencia sobre Astrobiologia na Nasa.

A grande descoberta que era aguardada para o dia 2 de dezembro foi , de certa forma um anticlimax.
A vida extraterrestre era uma bactéria terrena. Foi encontrada em um lago no norte de Califórnia uma Bactéria que substitui o fosforo pelo arsénico em sua bioquímica. Toda e qualquer vida conhecida anteriormente , tinha como limitante a presença de fósforo. Toda criatura conhecida utiliza fosforo na construção de seu DNA. Agora não é mais. Agora se inclui nos elementos que são fundamentais para a construção da vida a possibilidade de se utilizar arsenico em vez de fosforo. Mas com relação a vida extra terrestre ficou para próxima. É bom lembrar que foi encontrado um ser microscópico que é diferente dos demais. Isto abre possibilidades para nichos que podem ser encontrados em outros planetas. Embora o nicho desta bactéria seja super especifico. Ou seja será mais dificil encontrar um ser assim que um baseado em carbono...  De qualquer forma é uma grande descoberta. Mais importante para a bio quimica , que realmente dá um salto. Já com relação a astrobiologia... Na verdade seu papel foi mais financeiro já Programa de astrobiologia da NASA foi quem financiou a pesquisa.

Participaram da conferencia:

- Mary Voytek, director, Astrobiology Program, NASA Headquarters, Washington


- Felisa Wolfe-Simon, NASA astrobiology research fellow, U.S. Geological Survey, Menlo Park, Calif.

- Pamela Conrad, astrobiologist, NASA's Goddard Space Flight Center, Greenbelt, Md.

- Steven Benner, distinguished fellow, Foundation for Applied Molecular Evolution, Gainesville, Fla.

- James Elser, professor, Arizona State University, Tempe


http://www.nasa.gov/multimedia/nasatv/index.html        Aqui esta a palestra...

O Catalogo J.E.S.S. - Os Escritos de José Eustaquio

Os escritos de José Eustaquio


Este capitulo trata dos poucos extratos deixados por José Eustaquio escritos por seu próprio punho. A qualidade do manuscrito que a mim chegou era deplorável. Algumas paginas em pedaços e amareladas e que nitidamente viveram muito tempo. É evidente que parte do seu tempo de vida se deu sob a água. Foram meses de esforço e busco aqui reproduzir os pedaços do texto que me chegou as mãos.

“... são fundamentais que se observem. Estes objetos seriam as formas estelares fundamentais e que acredito os cientistas naturais devem conhecer todos estes objetos para que possam compreender as marés celestiais. (José sempre acreditou que o céu era como o mar e suas analogias invariavelmente são relacionadas a temas marinhos)

Em primeiro lugar eu tenho que enumerar algumas das mais belas Nebulosae. (Como já contei José utilizava a nomenclatura utilizada por Hodierna, um obscuro astrônomo italiano que ele não poderia jamais ter tido acesso. tanto a figura humana como aos escritos.)

Nebulosae Fundamentalis:

J 1 - Observada a 2ª hora do dia 25 novembro- Alt72º 32´-

Esta é a mais bela. Facilmente percebe-se sua majestade acima do cinturão do caçador. Posso perceber estrelas que brotam em seu coração. Em noites como essa conto quatro estrelas. A nebulosidade é muito brilhante e se espalha por todo meu campo. A região próxima e recoberta com Luminosae (Aglomerados abertos na terminologia misteriosamente comum a Hodierna e José Eustaquio). Parecem nascer da grande nuvem.

J2- Observada a 1ª hora do dia 23 Junho - Rumo 180º Alt. 88º

Difícil descrever a beleza desta Nebulosae muito brilhante a percebo por sobre o arqueiro centralizado na grande corrente. A nebulosidade é claramente visível nas noites sem lua mesmo com a vista desarmada. Posso resolver muitas estrelas. É evidentemente uma formação importante. Parece uma lagoa de águas esbranquiçadas. Recorda-me a área em Orion que descrevi primavera passada , batizada como J1 . Evidentemente trata-se de formações da mesma espécie.

J3 - Observada a 3ª hora do dia 23 janeiro Rumo 180º alt. 28º

Nebulosae muito grande. Diferente das Demais que conheço. Abraça a forte estrela de brilho extremamente variável no Navio. Cobre uma área muito grande e percebo Luminosae na região. Objeto diferente.

J4- Observada a 1ª hora do dia 02 de fevereiro Alt.: 44º 50´

Bela Nebulosae. Com aspecto bipolar me parece possuir uma estrela central. Não posso garantir. Parece-me um tipo semelhante a J3. Localizada Junto às fracas estrelas da Raposa.

Estas são as Nebulosae que considero importantes para que os cientistas naturais estudem. Representam as diferentes estruturas que se escondem em tais nuvens e que se apresentam dentro da Grande Corrente. “

Este enigmático texto me levou a longas pesquisas e demonstram a erudição que Dom João duvidava existir em José Eustaquio do Nascimento e Islas.

Em primeiro lugar é fundamental entender como José localizava os objetos. Por suas anotações ele determinava sempre a altitude do objeto no momento que este cruza o meridiano local. Assim seu rumo é sempre ou Norte ou Sul (180º). No caso de J1 e J4 ele sequer dá indicação azimutal.

Ele omite o ano em suas anotações o que torna minha vida um pouco mais difícil. Tudo indica que isto foi escrito pelos fins dos anos 1700s. Eu gostaria de acreditar que em 1778. Isto ajudaria muito na minha cronologia.

J1 não deixa duvidas. Trata-se de M42 e sabemos pelos escritos de Dom João que era um objeto querido por José. José descreve claramente o Trapézio que ilumina o seu interior. Seu telescópio assim se revela muito bom. E ele pula vários séculos a supor que ali é uma espécie de berçário estelar. A nebulosa de Orion não foi descrita por Ptolomeu ou Al Sufi. Mesmo Galileu, que descreve o Trapézio, não fala a respeito da nebulosa propriamente dita. Provavelmente devido a estreito campo de seus telescópios. Hoje em dia credita-se seu primeiro registro a Nicolas-Claude Fabri de Peiresc no mesmo ano (1610). Posteriormente ela foi redescoberta de forma independente diversas vezes. Aí incluindo Huygens em 1656 e novamente Messier em 1659 quando publica um belo desenho da nebulosa.

J2 também é facilmente identificável. José novamente tem uma percepção a frente de seu tempo. M8, a Nebulosa da lagoa é como ele se tornou conhecida. Em Sagitário. A Nebulosa da Lagoa foi primeiro registrada pelo companheiro impossível de José :Giovanni Hodierna a catalogou em 1654. Posteriormente foi catalogada por La Gentil em 1747. Lacaille a redescobriu e acrescentou a seu catalogo entre 1751/1752. E por fim Messier a inclui em seu catalogo na noite de 23 de maio do ano de 1764. José é de grande precisão em suas plotagens pelo céu. Na verdade muito mais que Dom João. Suas posições apresentam erros de menos de 10´ de arco a maioria das vezes. Por isto posso arriscar com segurança os anos 1750/60/70 para estes escritos. Este 30 anos foram anos dourados para astronomia amadora sendo o período que surgem à maioria dos catálogos clássicos de objetos de céu profundo.

Chegamos a J3. É a grande Nebulosa de Eta Carina. E José novamente acerta em tudo que diz. Ela é completamente diferente das demais. E a grande estrela variável é uma variável explosiva. Na verdade o que José via era diferente do que conheço. Eta Carina era muito mais brilhante na época do que é hoje. O primeiro registro conhecido da nebulosa na região é de Lacaille durante sua viagem entre 1751/52.

Este é um objeto que pode ter sido uma descoberta original de José Eustaquio.

Finalmente J4. Sem a menor duvida trata-se da Nebulosa do Halteres. Registrada no catalogo Messier como M27. Foi a primeira nebulosa planetária registrada no catalogo francês. Assim como no catalogo J.E.S.S. A posição dada por José permite que determinemos com bastante precisão o ano de seu registro. 1772. Messier a registrou em 1764. O que não impede de José já a ter visto anteriormente.

Outro detalhe importante é como ele caracteriza a sua categoria de Nebulosae apenas incluindo estruturas de aspecto nebuloso que se encontram dentro do disco galáctico. Podemos notar que ele percebe claramente a diferença geográfica destas estruturas para outras estruturas nebulosas que não se encontram no disco. Ai ele não inclui nenhum Globular ou galáxia. Estes normalmente avistados fora do eixo da galáxia, ou em maior numero em direção ao centro (globulares especialmente). Não posso garantir se ele percebia que se tratava de estruturas distintas de fato ou se é apenas devido a sua distribuição espacial que ele as diferencia. De qualquer forma estas estruturas só seriam de fato compreendidas muito tempo depois e ele se mostra novamente a frente de seu tempo tendo insights, de uma forma orgânica, muito inspirados.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Astrolog 27 de Novembro 2010

Astrolog de 27 de Novembro de 2010
Horário de Início : 4:00 UT.
Local: Rio de Janeiro / Observatório Nuncius 1
Equipamento : Sky Watcher 150mm Explorer (Newtoniano).
Seeing - 4 (0-5)
Transparência- 2 (0-5)

Rápida sessão observacional . As condições de poluição luminosa eram bastante intensas com luz no prédio a frente atrapalhando bastante o observação. Por volta de 1:00 da manhã ( horário local) se tornou possível observar. O Observatório 1 é o local mais urbano que o Nuncius observa.  A NELM ( naked eye limit magnitude) estava perto de 3.5.  Muito ruim mesmo.

Ainda me adaptando ao novo telescópio fiz um alinhamento polar para inglês ver.

Coloquei uma ocular wide field 25mm e iniciei o rápido tour pela constelação de Carina

IC 2602 - As Plêiades do Sul. Belo aglomerado aberto. o novo refletor com a 25mm necessita de praticamente dois campos oculares para percorre-lo inteiro . 50´ de arco. Um favorito cobrindo a área de quase 2 luas cheias. Contei mais de 50 estrelas.

A partir de  IC 2602  não usei mais sequer a buscadora.

Seguindo o instinto fui seguindo as estrelas do campo próximo e isto me levou ao próximo aglomerado aberto.

NGC 3372 - Eta Carina e tudo associado a ela. Diversos aglomerados abertos e nebulosidade . A nebulosidade só percebida com visão periférica. Utilizei apenas a 25mm. Cobre uma área enorme. Cerca de 2o graus.

NGC 3293- Bem próxima . Caminhando levemente para leste vejo este belo aglomerado aberto . Bem menor que os outros citado apresenta estrelas com diferentes cores . Algumas já em fase gigante vermelha. Deve ser mais antigos que os outros aqui citados . Muito interessante . Com cerca de 35´. Foi o que permaneci observando por mais tempo. Com a ocular de 10mm resolve-se um numero ainda maior de estrelas. Porém se perde um pouco do colorido que torna este aglomerado tão atraente. 

Seguindo brincando com a ocular de 25mm pela região desemboco em meu ultimo DSO da noite:

NGC 3532- Outro enorme aglomerado aberto. Me lembra de certa forma  estrutura de NGC 3372 . Só que menor . E sem nebulosidade. Bom para ser visto com a 25mm . Cobre uma área de cerca de 1o.

Já ia tarde e um vizinho resolveu acender todas as luzes no prédio em frente. Vinha nascendo o Cruzeiro do Sul mas eu encerrei a sessão . O Cruzeiro vai aguardar condições melhores.

P.S . - O mapa apresnta- se como eu vi. 1 hora da manhã ( horario de Brasilia). Olhando-se para o Sul.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Skeptic Australis - Zeta Reticuli

Skeptic Australis - Zeta Reticuli , os Grays e Nancy Lieder



O sistema binário de Zeta Reticuli é bastante interessante por suas características físico químicas . Além de ser um grupo querido pelo Nuncius devido a sua posição austral. Zeta não é visível da maior parte do hemisfério norte .

Os sistema consiste em duas estrelas semelhantes ao nosso Sol. Zeta 1 tem cerca de 96% da massa do Sol e Zeta 2 possui 99% da massa solar. Apesar disto apresentam diferenças significativas sendo ambas deficientes em metais em comparação a nosso sol.

Apresentam também um nível de luminosidade considerado baixo pelo diagrama HR. levando em conta seu tipo e idade. Suas magnitudes são ,respectivamente, 5.54 e 5.24. E sua classe espectral é G3 e G2.

Suas semelhanças acabam ai e ai que começa a ficar bom.

Elas seriam o lar de uma população alienígena , chamada pelos ufólogo de os Grays.

O Principal porta vez dos Grays junto a nós responde pelo nome de Nancy Lieder.

Nancy Lieder é a proprietária do web site Zeta talk. Ela alega estar em comunicação telepática com estes desde 1993 e ela os chama de Zetas . Ela teria permitido o implante de material genético zeta em seu cérebro e graças a isto poderia se comunicar telepaticamente com estes. Ela seria “ comunicadora da mensagem Zeta”.

Calma que vai ficar ainda melhor...

O Objetivo do Grays seria nos informar e ajudar a impedir as tragédias que seriam causadas pelo retorno de Nibiru , o Planetas X . E isto seria feito através de seu emissário Nancy Lieder.

Nancy Lieder parece possuir um monopólio sobre a verdade e defende que “ se alguma teoria humana a contradiga ela ( a teoria) esta errada” e em sua pagina ela garante a certeza disso devido a sua relação com os Zetas.Infelizmente , para Nancy, os Zetas lhe contam muitos absurdos e asneiras.

Algumas são incríveis:

-Nancy ( e o Zetas) alegam que StoneHenge é mais antigo que o 12º planeta e sobreviveu ao cataclisma anteriormente causado por ele por estar situado sobre rocha solida. Isto não é verdade . Stonehenge foi reconstruído e recuperado diversas vezes entre 1901 e 1958 e muitas das rochas estão presas por concreto.

-O cometa Halle Boop não existiu .Infelizmente Nancy não o viu se recusando a sair de casa . Posteriormente inventou uma história de que aquilo não era cometa e que ela e os zetas sabiam que aquilo era uma estrela que explodiu. Depois disse que isso era mentira e que ela estava apenas testando o sistema. Um papo de Maluco . Aqui vai a transcrição de uma entrevista de Nancy no site sci.astro:

NL (1995): Hale-Bopp is a hoax.   ( O Halle -Bopp é uma fraude)

SA (1995): No, it's a comet. We can see it.  ( Não, é um cometa . Podemos ve-lo)

NL (1995): No, you can't, you're part of the hoax. It's an exploding star. ( Não , não  podem. Você é parte da fraude. É uma estrela explodindo)

SA (1997): We have two years of tracking data. It's a comet. ( Possuimos 2 anos de mapemento e dados)

NL (1997): No, NASA is slipping in tracking data to deceive you and align with a real comet. ( não a NASA está vazando os dados para enganalo e alinhar com um cometa real.)

SA (1997): Yes, it's a real comet! ( Sim é um cometa Real!)

NL (2002): You only think I was wrong, but really I was lying to you, so the Zetas were right again!
( Vc apenas acha que estou errada , mas eu estava mentindo para vc , logo os Zetas estavam certos novamente.../)
SA (2002): ???



Como podemos perceber a moça é completamente louca .

O Skeptic Australis fica por aqui mas se você quiser rir um bocado vão alguns sites que podem ajudar a desopilar. Aqui você vai saber tudo sobre os grays e outros amigos...
www.zetatalk.com/


www.laughton.com/paul/rfo/nancy/whois_nancy.html

O Nuncius aguarda ansioso por noites mais claras para visitar Zeta Reticuli. Ainda não foram confirmados planetas em sua orbita...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Schiaparelli e os Canais Marcianos


Uma dos mais famosos equívocos astronômicos de todos os tempos foram os "canais marcianos". Até hoje levantam questões e são fonte de discussões . Muito da mitologia sobre marcianos e et´s surge da interpretações do que um certo telescópio mostrou e do que um certo astrônomo viu através de sua ocular.
Giovanni Virginio Schiaparelli nasceu em 14 de março de 1835 em Savigliano no Piemonte , Noroeste da Italia . 
Seu interesse pela astronomia remonta a mais tenra idade. Reza a lenda que aos quatro anos ele viu estrelas cadentes e perguntou a seu pai  o que eram. Este  respondeu que só Deus sabia. Ele não acreditou.
Anos mais tarde isto levou a diversos eventos que viriam a mudar a história da exploração espacial e do planeta vermelho em especial.
Seu curiosidade foi ainda mais estimulada pelo eclipse total que viu em 8 de julho de 1848. Posteriormente o padre de sua paróquia  apresentou-lhe o primeiro telescópio e por neste ele viu as fases de Venus , as Luas Galileanas e os anéis de Saturno.
Sua formação universitária se dá em arquitetura e engenharia hidráulica e é realizada na Universidade de Turim. 
Formou-se em 1854.
A volta quântica se dá quando este ganha uma bolsa  e vai ser treinado em astronomia no Observatório de Berlin , na época chefiado por Johann Franz Encke ( o do cometa). Durante dois anos ele permanece sobre a direção do ilustre diretor . Seu curso é concluído com mais um ano de estagio no Observatório de Pulkova sob as ordens de Wilhelm Struve ( o das estrelas duplas) .
Finalmente ele se revela e aquela questão sobre estrelas cadentes lhe mostra o caminho.
Nos anos 1860s Schiaparelli faz história: Sua brilhante investigação sobre as chuva de meteoros de agosto a associa a órbita do cometa Swift- Tuttle( 1863 III) E graças a isto ele ganha o Premio Lalande concedido pela academia francesa de Ciências. E responde a questão que tinha feito aos quatro anos.

Com isto ele ganha muito prestigio, em uma Itália récem fundada, e consegue um novo telescópio. Um refrator de 220mm feito por Merz . Este poderoso telescópio é instalado no telhado do Palácio Brera em 1874.
Inicialmente ele usa para pesquisar estrelas duplas ( provavelmente por influencia de Struve).
Não é antes de 1877 que ele o utiliza para observações planetárias. 
Com este ele determina a duração do dia mercuriano em 88 dias . A verdade só seria revelado em 1965 por radio astronomia. O período de rotação de Mercúrio é de 58.65 dias.
Mas finalmente vamos falar do canais em uma famosa , ou seria infame, história da astronomia.
O ano é 1877 e no outono  Schiaparelli acredita ter momentos de seeing sensacionais e começa seus desenhos. Ele pretende utilizar a nomenclatura já utilizada em antigos mapas da superfície marciana , como os feitos por Proctor e  Flammarion em seu mapa de 1876.
Porém ele é obrigado a adaptar, acrescentar alterar devido aos detalhes que percebe em seu refrator de 8.6 polegadas .
O mapa de schiaparelli é fruto de sua formação clássica e apresenta nas areas escuras nomes de mares. Mar do Cimérios (Mare Cimmerium) , Mare Thyrennum e etc...

O resultado é uma mapa que evoca emoções terrenas e com isto só já dá asas a imaginação.
Quando ele utiliza o terma Cannali ( em italiano ) é a gota dágua.
Com suas continuadas observações Schiaparelli percebia cada vez mais detalhes e estes tinham ,em sua maioria, formas retilineas. 
Com isto surge uma das maiores lendas da astronomia . 
Os canais marcianos ,apesar de variações ,  começaram a ser vistos por varios observadores e diversas hipóteses se formaram.
 A mais querida seria a de uma civilização marciana desenvolvendo canais de irrigação para combater um planeta seco. 
Schiaparelli não fora o primeiro a os perceber mas fez uma mapa muito claro.

Porém a presença constante do termo "cannali" no mapa de Schiaparelli acaba levando a um equivoco etimologico de longo alcance. Especialmente quando o termo é traduzido para o inglês como "canals" invés de" channels" .Desenhos posteriores (1879) fortaleceram a impressão de que os canais ( canals) seriam artificiais bem como defesas apaixonadas da hipotese de um planeta vivo  por Schiaparelli. Estas eram no melhor estilo Flamarion ( Um astronomo francês que misturava espiritismo e Ets a sua ciência e que fizera também mapas da superficie marciana...)  .

 Mas é importante lembrar que apesar de Schiaparelli acreditar na possibilidade de vida organica em Marte ele não acreditava que se tratassem de estruturas artificiais , construidas por um inteligencia alienigena.  Ele explica que por estes canais ( Channels) a agua poderia escoar por um Marte seco e com isto ser a principal via para se  transportar vida organica pelo planeta. Ele expõe isto em seu Livro " Life on Mars" 

 Schiaparrelli  usa deste apelo  para obter um novo telescópio de 490mm e poder incrementar os estudos sobre o planeta . Porém o telescópio não apresentava a mesma qualidade de seu antigo e apresentava um forte desvio para o azul ( aberração cromática).
Posteriormente a lenda iria crescer com Percival Lowell , que levou a idéia as margens da loucura e construi um belíssimo observatório para observar os tais canais. Lowell era um grande herdeiro e sua fixação pelos canais marcianos acabou levando a um grande salto na astronomia graças ao telescópio por ele construído. Mas ele se torna  uma figura marcada por sua obsessão de um planeta habitado por ets . Sua figura é, para mim, meio tragicômica. 

Mas os canais marcianos acabaram por se provar um ilusão de otica e viraram uma espécie de piada. Mas graças a obsessão destes homens foram sido construidos diversos telescópios que levaram a grandes avanços na astronomia. Um caso slassico de mirar em uma coisa acertar em outra...


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O James Webb poderá ver Erupções em Exo-Planetas

O  telescópio espacial James Webb , sucessor do Hubble, deverá entrar em órbita somente em 2014 . Ele poderá "ver" indícios de erupções vulcânicas nos exoplanetas mais próximos. Ainda esta muito além de nossa capacidade observar o disco de planetas extra solares, porém astronomos tem se mostrado capazes de perceber assinaturas químicas  de certos elementos na atmosfera  de gigantes gasosos que orbitam muito próximos a suas estrelas.
Um Novo estudo teórico realizado cientistas do Instituto de Astrofísica  Harvard- Smithsonian sugere que JWST será capaz de detectar o dióxido de enxofre liberado por grandes erupções em exoplanetas "próximos". Diversos gases são liberados nestes eventos e o dióxido de enxofre demora mais tempo para sumir da atmosfera , permanecendo bastante tempo em suspensão. Seria necessária uma erupção de 10 a 100 vezes mais poderosa que a que ocorreu no monte Pinatubo em 1991. " teria de ser algo realmente catastrófico que liberasse grandes quantidades de gás na atmosfera" como dito pela pesquisadora Lisa Kaltenegger.


Mais em www.jwsp.nasa.org

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Mais " Jovem " Buraco Negro Descoberto.

Astronomos americanos alegam terem achado evidencias do mais "jovem" buraco negro na nossa vizinhança cósmica. Levando em conta a pequena distancia de 50.000.000 de anos luz da galáxia onde este se encontra ele seria fruto de uma super nova de apenas 30 anos. Os restos desta super nova  poderão ajudar os cientistas a entender processos por trás da formação de buracos negros ou de estrelas de Neutrons. Um release da Nasa realizado na ultima segunda feira alega que a descoberta pode ajudar a determinar o numero de buracos negros na nossa galáxia e pelo universo afora.
Dados obtidos com Chandra X-Ray observatory indicam uma fonte constante de raio x , estável no período de observação entre 1995 e 2007 , que indicam um buraco negro sendo alimentado pelos restos da super nova ou por uma companheira em um sistema binário.
Os cientistas acreditam que o buraco  negro se formou quando uma estrela 20 vezes mais massiva que o sol entrou em colapso. Ele foi observado pela primeira vez  por um astronomo amador em 1979.
" Se nossas interpretações forem corretas este é o exemplo mais próximo e recente do nascimento de um buraco negro conhecido até hoje." Isto é o que diz Daniel Patnaude do Harvard - Smithsonian Center for Astrophysics em Cambridge, Massachussets.
Outra possibilidade seria que o objeto fosse uma jovem estrela de neutrons . Porem os dados indicam que seria mesmo um buraco negro.
Aguardando novidades...

sábado, 13 de novembro de 2010

Plutão é Maior

Ainda em disputa certos dados indicam que Plutão é o maior objeto trans-neptuniano conhecido. Assim Eris deixa de ser o maior planeta anão. A ocultação de uma estrela na constelação de cetus indica um tamanho menor para Eris . Há duvidas ainda devido a dificuldade de se avaliar o tamanho do planeta ( ou algo assim). ele se encontra a 9.000.000.000 de km mais distante de seu irmão.
 O telescopio apelidado de trapista (60 cm) em La Silla revelou a ocultação de uma estrela durando apenas cerca de 27 seg.
Com isto o tamanho de Eris seria inferior ao de Plutão.
Outros telescópios registraram o fato.
Mais informações na Sky and Telescope.
http://www.skyandtelescope.com/community/skyblog/newsblog/106861063.html

domingo, 7 de novembro de 2010

Novo Cometa Descoberto - C/2010 V1

Dois observadores japoneses descobriram, de forma independente, um novo cometa . Denominado Ikeia-Marukami-C/2010 V1 foi reportado a central de telegramas astronomicos no dia 3 de Novembro. Ele atinge a 8a mag. Acabou de passar por seu periélio a 1.7 UA. Isto é alem da orbita de Marte. Sua orbita foi calculada por Brian G. Marsden e é parabólica. Ele se encontra cruzando a constelação de Virgem. Diversos observadores o descreveram como uma pequena bola enevoada sem rabo. Esta ao alcance de binoculos.Foi descoberto a moda antiga com os observadores com o olho na ocular vasculhando o céu. Uma raridade nos tempos atuais .

   
Cometa Ikeya-Murakami


 Data         A.R.      DEC  ELON
Nov. 5   12 38.0   -02 26  32.6

Nov. 7   12 43.1   -03 06  33.2

Nov. 9   12 48.2  -03 47   33.8

Nov. 11 12 53.3  -04 27  34.4

Nov. 13 12 58.3  -05 06  35.0

Nov. 15 13 03.4  -05 46  35.6

terça-feira, 26 de outubro de 2010

SkyAtlas 2000.0

Após ansiosa espera de quase dois meses eu tive a grata surpresa de encontrar um enorme pacote sentado sobre o piano em minha sala. Eu sabia o que me aguardava. Abri rapidamente o pacote. O meu SkyAtlas venho bem embalado. Papelão envolto em fita durex transparente. Por dentro protegido por plástico bolha.  O serviço de empacotamento da Amazon nunca me deixou na mão. Ele chegou inteiro , sem um amassãozinho sequer.
O SkyAtlas 2000.0  edição de luxo é bastante impressionante. Fechado ele tem 30 x42 cm. Uma bela capa vinho e encadernado em espiral para facilitar seu manuseio e mostrar total e claramente suas enormes cartas. Ele apresenta 26 cartas cobrindo ambos os hemisférios celestes mais 7 cartas de regiões selecionadas (tipo o aglomerado de Virgem , o Cinturão de Orion e outras surpresinhas...).
 escrito e organizado por Wil Tirion e Roger Sinnot  ele foi feito pensando nos observadores ativos e que de fato praticam astronomia visual.
A segunda edição ( a qual orgulhasamente possuo) apresenta estrelas de até 8,5 magnitude e 2700 objetos de céu profundo. A escala da versão de luxo é generosa apresentando 8,2 mm por grau e codigo de cores para objetos de céu profundo. As estrelas desta edição são fruto do catalogos Thyco e Hipparcos, frutos de um levantamento de todo céu durante 4 anos e meio pela agência espacial europeia. São os mesmos que utilizo no meu software Cartes du Ciel.
O trabalho realizado é de fato de se cair o queixo .
Acompanha o livro uma folha de acetato com diversas escalas e um pequeno finder em escala para facilitar o trabalho de "starhooping" do observador.
O uso do SkyAtlas 2000.1 em campo demanda uma mesa ou uma lona relativamente grandes . Eu uma mesa e recubro ele com filme plastico de PVC para impedir a humidade de danifica-lo. É possível adquirir o SkyAtlas já laminado.
O SkyAtlas 2000.0 é um livro praticamente obrigatório para o astronomo amador sério. E por um preço proposto de US$ 59,95 é uma barganha.
Pode ser encontrado na Amazon . SkyAtlas2000.0



Como se pode ver por esta foto é um grande livro em todos os sentidos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Skeptic Australis - ET`s e Ufologia

                    



O Nuncius Australis vai tratar aqui de um tópico que é extremamente controverso. E em nome do qual já foi dita muita besteira. Antes de entrar na questão propriamente dita eu gostaria de apresentar alguns fatos:

-Nenhum objeto viaja mais rápido do que a luz.

-Nenhum objeto pode se mover sem forçar outro objeto a se mover na direção oposta a este movimento

-Nenhum objeto pode se mover através da atmosfera a velocidade superior a do som sem causar um “boom” sônico.

-A gravidade “puxa”, atrai. Ela não é repulsiva. Ou seja, não “empurra”.

- seres vivos complexos não sobrevivem a acelerações instantâneas do repouso para milhares de quilômetros por hora. Nem tampouco a curvas a estas velocidades. (Em razão da inércia).

Colocado estes fatos vamos agora falar de extraterrestres. Evidentemente tenho que falar de óvnis também. Mas como diria o açougueiro vamos por partes.

Em relação ao que foi dito no primeiro tópico não cabe duvidas de que ET´s visitando nosso planeta teriam que possuir naves capazes de viajar acima do limite imposto. Naves que viajassem a velocidades abaixo da luz seriam inúteis. Isto vai contra a idéia apresentada por Einstein de que a velocidade da luz é um limite no universo. No inicio do século XX isto era uma idéia revolucionaria. Porem ao longo de mais de um século diversos experimentos foram realizados e todos validaram esta hipótese. Agora já base para uma teoria. Repito; diversos experimentos e estudos teóricos proliferaram e sem exceções confirmaram a proposta de que não se pode ultrapassar este limite. È uma lei universal.

Um argumento comum aos ufólogos é que ainda não sabemos toda física que existe. É verdade. Mas sabemos um monte e ao longo de um século provas e evidencias se acumularam demonstrando que o limite de velocidade descrito por Einstein é inegociável...

Qualquer um que alegue que ET´s tenham desenvolvido uma “nova física” onde o limite imposto não se aplique tem o chamado ônus da prova para sustentar uma afirmação tão fantástica. Um ônus pesadíssimo. E não vale especulações. Tem que ser uma evidencia forte, pois a alegação assim demanda. Alegações do tipo “ele viu” ou “ele disse” não valem. Entendo que evidencia significa uma prova física ( no caso ou a nave ou o ET seriam o suficiente). Se construir uma nave que ultrapasse a velocidade da luz também será considerado conclusivo.

Não serão admitidas aqui idéias ainda mais obtusas do tipo: Eles não possuem corpo físico logo a física não se aplica. Ou eles se comunicam telepaticamente com eleitos e etc.. . Isto não é sequer pseudociência. É charlatanismo ou esquizofrenia... Não podemos também esquecer os absurdos que envolvem a colonização da terra e que vão contra o evolucionismo. Mas isto fica para a próxima.Por fim o uso de buracos de minhoca e outras dimensôes também dependem de serem provadas. Hipóteses não são provas...

Mas OK. Na ficção cientifica mais deslavada, digamos que eles conseguiram.

Bem faltam ainda alguns fatos. Certas limitações. São comportamento normal dos óvnis na atmosfera terrestre diversos fatos que vão contra as idéias apresentadas no começo deste texto. Quanto a estes fatos não há controvérsias. São conhecidos a mais de 400 anos e a mecânica newtoniana os explica.

Acelerações e paradas instantâneas ou quase em velocidades hiper sônicas. Outro comportamento comum é a ausência de sons. Depois eles também não apresentam fumaça, barulho, sons de exaustores que explicaria a presença de motores propulsores. Fora a ausência de bum sônico quando ultrapassam a velocidade do
som.

Em suma as alegações de visitas extraterrestres não são convincentes o suficiente para que possamos acreditar que aliens nos visitem ou tenham visitado.

O Nuncius não esta alegando que não existam civilizações extraterrenas. Porém como diz o nome elas são extraterrenas.E se trata apenas de uma hipótese. E que a ufologia como exercida hoje não é ciência .

Alguns projetos como o SETI podem ser considerados sérios. Mas este até hoje não alegou que tenha descoberto provas a respeito de vida inteligente fora da terra .E apesar de novas tecnologias continua sua busca. Casos apresentados em programas de TV e em diversas revistas são na maioria das vezes fraudes. E outras vezes enganos. Ciência de verdade não se faz no History Channel ou na Revista Ufologia... O programa SETI não encontra sequer sinais de radio e este veiculos midiaticos defendem a ocorrencia de milhares de casos por ano.
E novamete preciso lembrar que Pseudociencias vão contra o pensamento critico e ao verdadeiro desenvolvimento da Ciencia. Devem ser combatidas .  

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Resenha : Turn Left at Orion


O livro "Turn Left at Orion" é um novo clássico. Sua primeira edição remonta ao ano de 1989. O Meu é da terceira edição . Infelizmente nunca traduzido para o português (acho que nunca será...) ele é o que podemos chamar de "o manual do escoteiro mirim" do astronomo amador. Com uma coleção de 100 objetos  visíveis em pequenos telescópios ele vai ensinar a arte da navegação pelos céus.
Ele começa apresentando como utiliza-lo e seus" bric-a-bracs". Os objetos nele presentes são classificados por um grupo de telescópios . Quanto mais telescopios , mais interessante é o objeto. A grande nebulosa de Orion e as Nuvens de Magalhães são os únicos objetos que recebem cinco telescópios de ranking.
Um capitulo dedica-se a explicar como observar o sistema solar: os Planetas. Outro exclusivamente para quem deseja observar a lua ao longo de suas diversas fases. E finalmente os objetos de céu profundo . Estes divididos por estação.  Lógico que todas invertidas . Onde você lê inverno deveria ler verão e assim sucessivamente.  No começa de cada estação é apresentado uma visão geral dos horizontes a as estrelas mais brilhantes que serão seu guia. Mesmo desenhados para o hemisfério norte os mapas são capazes de fazer o truque.
O modo de apresentar os DSO´s  é muito bom. Um mapa apresenta os faróis que serão visíveis a olho nu. Depois outro pequeno mapa mostra o que você vai ver pela buscadora . E finalmente o que você vai ver na ocular. Bem realista...
 O texto vai também explicar o que você esta olhando bem como objetos interessantes próximos.
Cobre todos os tipos de objetos celeste ; Aglomerados, galáxias , estrelas duplas, triplas e etc.
Com um estilo bem didatico ele é excelente para jovens astronomos e para o iniciante . O livro é excelente e obrigatório para aqueles que se iniciam na astronomia visual. 
Possui ainda um capitulo ( nas edições mais novas ) voltado para o hemisfério sul e para diversos objetos visiveis por nós , Australis.  E você nem precisa virar o livro de cabeça para baixo. O Nuncius adora este livro e apesar de apresentar alguns objetos impossiveis de sua latitude ele o recomenda com ardor. É uma pena que a astronomi amadora brasileira não disponha de nada sequer parecido com este livro. Repetindo: a didatica é extremamente acessível e mesmo aqueles que nunca olharam para o céu com mais atenção conseguirão se localizar e finalmente aprender a arte do " Star Hopping" de uma forma divertida e nada ameaçadora. Como já foi dito antes este livro deveria acompanhar todo o telescópio de pequeno porte e voltado para o publico iniciante.  Se voce não entende inglês ainda assim é possível extrair o caminho das pedras deste livro. ( Se voce realmente se interessa e pretende se envolver com astronomia e aconselho que aprenda inglês. A literartura disponível na lingua de Camões não é nem de longe suficiente...)


Você pode compra- lo pela na Amazon. Agora também disponível para Kindle. Eu aguardei por quase dois meses pela chegada do mesmo. E valeu cada minuto. O livro decora minha estante da sala até hoje. E já observei quase tudo que ele me apresentou. 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Catalogo Collinder (Cr) de Aglomerados Abertos

O catalogo Collinder de Aglomerados abertos é um pouco mais obscuro que diversos outros (Como o Messier, Herschell 400, Lacaille etc...). Porém é de fundamental importância já que diversos dos objetos nele listados foram compreendidos como aglomerados abertos somente nesta dissertação de doutorado realizada por Per Collinder em 1931. Algumas das entradas não são aglomerados de fato. Porém diversos aglomerados mais dispersos, porém com interação entre suas estrelas, foram identificados por Collinder. O mais legal é que em sua maioria são visíveis com pequenos telescópios e mesmos binóculos. Ele foi elaborado a partir de chapas fotográficas mas não é uma coleção de pequenas manchas na ocular.Na verdade por apresentar diversos aglomerados bem dispersos ele é um excelente catalogo para ser utilizado por possuidores de binóculos. E não possui magnitudes absurdas (Tipo 14 ou 15). Assim sendo é um grande achado para o observador visual. Apesar deste catalogo começar pela constelação de Cassiopéia a maioria de seus objetos é facilmente vista de latitudes austrais .  O catalogo consta do banco de dados do software Cartes du ciel.


CR- numero Collinder

NGC- Numero no New General catalog ou outros.

Cons.- Constelação

AR e Dec. – Ascensão reta e Declinação

Mag.- magnitude

Est- Numero de estrelas

Tam- tamanho em arcmin.

Tipo- Classificação por semelhança. Ajuda a reconhecer o objeto.

São este Plêiades, Presépio, mu norma (NGC6169), Glob (lembra um globular), Chain (asterismo)



Cr  NGC Const. AR     Dec.                    Mag. Est Tam  Tipo

1     103 Cas 00h 25m 17.4s +61º 19' 19" 9.8v (30) 5  Plei

2      129 Cas 00h 29m 54.1s +60º 12' 35" 6.5v 20 21  Plei

3      133 Cas 00h 31m 16.9s +63º 21' 10" 9.4v 20 7   Plei

4     136 Cas 00h 31m 30.7s +61º 30' 34" 11.3p (20) 1.2 Praes

5     146 Cas 00h 33m 03.9s +63º 18' 33" 9.1v 20 6 Plei

6     188 Cep 00h 47m 29.7s +85º 14' 29" 8.1v (120) 13 Praes

7      225 Cas 00h 43m 32.3s +61º 47' 25" 7.0v 18 12 Plei

8  IC1590 Cas 00h 52m 59.3s +56º 37' 19" 7.4p nl 25x30 Neb 1


9    366 Cas 01h 06m 25.9s +62º 13' 44" 12p (30) 3 Plei

10   381 Cas 01h 08m 14.9s +61º 35' 00" 9.3v 38 6 Praes

11   436 Cas 01h 15m 57.7s +58º 49' 02" 8.8v 25 5 Praes

12   457 Cas 01h 19m 32.6s +58º 17' 27" 6.4v 40 13 Praes

13   559 Cas 01h 29m 29.1s +63º 18' 30" 9.5v 35 4.4 Praes

14   581 (M103) Cas 01h 33m 21.8s +60º 39' 29" 7.4v 25 6 Praes

15   Tr.1 Cas 01h 35m 42.0s +61º 17' 00" 8.1v (20) 7.4 Praes

16   609 Cas 01h 36m 23.7s +64º 32' 12" 11.0v (100+) 3 Praes

17   637 Cas 01h 43m 03.1s +64º 02' 12" 8.2v 11 3.5 Plei

18   654 Cas 01h 43m 59.4s +61º 52' 58" 6.5v 30 5 Praes

19   659 Cas 01h 44m 23.0s +60º 40' 09" 7.9v 15 5 Praes

20   663 Cas 01h 46m 16.0s +61º 13' 06" 7.1v 60 16 Praes

21   Tri 01h 50m 12.0s +27º 05' 00" 7.3v 15 7 Plei 2


22   744 Per 01h 58m 29.9s +55º 28' 29" 7.9v 12 11 Plei

23   752 And 01h 57m 47.9s +37º 51' 00" 5.7v 50 50 Plei

24   869 Per 02h 19m 03.8s +57º 08' 06" 5.3v 250 29 Praes 3


25   884 Per 02h 22m 32.1s +57º 08' 39" 6.1v 200 29 Praes 3


26   Mel 15 (IC1805) Cas 02h 32m 42.0s +61º 27' 00" 7.9v 25 22 Plei 4


27   956 And 02h 32m 30.9s +44º 35' 37" 8.9p 20 7 Plei

28   957 Per 02h 33m 19.0s +57º 34' 11" 7.6v 18 11 Plei

29  Tr.2 Per 02h 37m 18.0s +55º 59' 00" 5.9v 18 20 Plei

30   1027 Cas 02h 42m 35.1s +61º 35' 40" 6.7v 40 20 Neb

31  1039 (M34) Per 02h 42m 07.4s +42º 44' 46" 5.2v 60 35 Praes

32  IC1848 Cas 02h 51m 12.0s +60º 26' 00" 6.5v 20 12 Plei 5


33 IC1848 Cas 02h 59m 18.0s +60º 24' 00" 5.9p 100 39 Plei 5


34 IC1848 Cas 03h 00m 54.0s +60º 25' 00" 6.8p 60 25 Plei 5


35 1193 Per 03h 05m 55.7s +44º 22' 59" 12.6v (40) 1.5 Plei

36 Tr.3 Cas 03h 11m 48.0s +63° 15' 00" 7p 30 23 Plei

37 1220 Per 03h 11m 40.7s +53º 20' 54" 11.8v (15) 2 Plei

38 1245 Per 03h 14m 41.5s +47º 14' 20" 8.4v 65 10 Praes

39 Mel 20 (PMC) Per 03h 22m 00.0s +49º 00' 00" 1.2v 60 185 Plei 6


40 1342 Per 03h 31m 40.1s +37º 22' 28" 6.7v 30 14 Plei

41 IC348 Per 03h 44m 30.0s +32º 17' 00" 7.3v 10 7 Neb 7


42 M45 Tau 03h 47m 00.0s +24º 07' 00" 1.2v 100 110 Neb

43 1444 Per 03h 49m 22.9s +52º 39' 44" 6.6v 7 4 μNorm

44 1496 Per 04h 04m 31.9s +52º 39' 41" 9.6v (10) 6 Plei

45 1502 Cam 04h 07m 49.3s +62º 19' 54" 6.9v 15 7 μNorm

46 1513 Per 04h 09m 54.7s +49º 31' 02" 8.4v 40 9 Praes

47 1528 Per 04h 15m 18.9s +51º 12' 41" 6.4v 50 23 Praes

48 IC361 Cam 04h 19m 00.0s +58º 18' 00" 11.7v (60) 6 Praes

49 1545 Per 04h 20m 56.3s +50º 15' 19" 6.2v 18 18 Plei

50 Mel 25 (TMC) Tau 04h 27m 00.0s +16º 00' 00" 0.5v 36 330 Plei 8


51 1582 Per 04h 32m 00.0s +43º 50' 53" 7.0v 60 37 Plei

52 1605 Per 04h 34m 54.3s +45º 16' 11" 10.7v (40+) 5 Praes

53 1624 Per 04h 40m 36.5s +50º 27' 42" 11.8v (12) 5x5 Plei

54 1647 Tau 04h 45m 55.6s +19º 06' 42" 6.4v 60 45 Praes

55 1662 Ori 04h 48m 28.9s +10º 55' 49" 6.4v 14 20 Plei

56 1664 Aur 04h 51m 08.4s +43º 40' 28" 7.6v 30 18 Praes

57 1746 Tau 05h 03m 50.2s +23º 46' 04" 6.1v 70 42 Praes

58 1778 Aur 05h 08m 05.7s +37º 01' 22" 7.7v 15 6 Plei

59 1807 Tau 05h 10m 41.1s +16º 31' 52" 7.0v 18 17 Plei

60 1817 Tau 05h 12m 26.3s +16º 41' 03" 7.7v 85 16 Praes

61 1857 Aur 05h 20m 05.5s +39º 20' 37" 7.0v 40 5 Plei

62 nl Aur 05h 22m 30.0s +41º 00' 00" 4.2v 15 28 Plei

63 1893 Aur 05h 22m 45.1s +33º 25' 13" 7.5v 30 11 Plei 9


64 1883 Aur 05h 25m 54.2s +46º 29' 25" 12.0v 12 2.5 Plei

65 nl Tau 05h 25m 05.0s +15º 41' 59" 3.0v 30 220 Plei

66 1907 Aur 05h 28m 04.5s +35º 19' 32" 8.2v 8 6 Praes

67 1912 (M38) Aur 05h 28m 42.5s +35º 51' 18" 6.4v 120 21 Praes

68 1931 Aur 05h 31m 25.8s +34º 14' 42" 10.1v (20) 4x4 Neb

69 Orion Cluster Ori 05h 35m 28.8s +09º 56' 28" 2.8v 25 70 Neb 10


70 Orion Belt Ori 05h 35m 36.0s -01º 05' 00" 0.6v 125 140 Neb 11


71 1960 (M36) Aur 05h 36m 17.7s +34º 08' 27 6.0v 60 12 Praes

72 1980 Ori 05h 35m 25.9s -05º 54' 35" 2.5v 12 14x14 Neb

73 1981 Ori 05h 35m 09.6s -04º 25' 30" 4.2v 13 25 Plei

74 Ori 05h 48m 30.0s +07º 24' 00" 14.4p 12± 5 nl

75 2099 (M37) Aur 05h 52m 18.3s +32º 33' 11" 5.6v 250 23 Praes

76 2112 Ori 05h 53m 45.2s +00º 24' 39" 9.1v 45 11 Praes

77 2129 Gem 06h 01m 06.5s +23º 19' 20" 6.7v 20 6 Plei

78 2126 Aur 06h 02m 33.0s +49º 51' 57" 10.2v 18 6 Plei

79 2141 Ori 06h 02m 55.1s +10º 26' 47" 9.4v (100) 10 Praes

80 Tr.4 Gem 06h 05m 00.0s +24º 00' 00" 8.4p 15 6 Plei

81 2158 Gem 06h 07m 25.6s +24º 05' 46" 8.6v (100+) 5 Praes 12


82 2168 (M35) Gem 06h 08m 55.9s +24º 21' 28" 5.1v 175 28 Praes

83 2169 Ori 06h 08m 24.3s +13º 57' 53" 5.9v 8 6 Plei

84 2175 Ori 06h 09m 39.6s +20º 29' 15" 6.8v 16 40x30 μNorm 13


85 2186 Ori 06h 12m 07.1s +05º 27' 31" 8.7v 10 4 Praes

86 2192 Aur 06h 15m 17.4s +39º 51' 19" 10.9v (45) 5 Plei

87 2194 Ori 06h 13m 45.9s +12º 48' 24" 8.5v 35 10 Praes

88 2204 Cma 06h 15m 32.2s -18º 39' 57" 8.6v 65 12 Praes

89 9-12 Gem Gem 06h 18m 00.0s +23º 38' 00" 5.7 20 60 Plei

90 2215 Mon 06h 20m 49.2s -07º 17' 02" 8.4v 22 11 Plei

91 Mon 06h 21m 42.0s +02º 22' 00" 6.4p 20 17 Plei

92 Mon 06h 22m 54.0s +05º 07' 00" 8.6v 30 11 Neb

93 2232 Mon 06h 27m 15.0s -04º 50' 51" 4.2v 18 29 Plei

94 2236 Mon 06h 29m 39.7s +06º 49' 50" 8.5v 18 6 Plei

95 Mon 06h 30m 30.0s +09º 56' 00" nl 10 27 Neb

96 Mon 06h 30m 18.0s +02º 52' 00" 7.3v 12 7 Plei

97 Mon 06h 31m 18.0s +05º 55' 00" 5.4p 9 21 Plei

98 2243 Cma 06h 29m 34.5s -31º 16' 53" 9.4v (100) 5 Praes

99 2244 Mon 06h 31m 55.6s +04º 56' 35" 4.8v 18 24 Plei

100 2250 Mon 06h 33m 49.9s -05º 05' 04" 8.9p (10) 7 Plei

101 2251 Mon 06h 34m 38.5s +08º 21' 59" 7.3v 20 10 Plei

102 2252 Mon 06h 34m 42.9s +05º 21' 59" 7.7v 10± 20 Plei

103 2254 Mon 06h 35m 49.7s +07º 40' 24" 9.1v 20 4 Plei

104 Mon 06h 36m 30.0s +04º 49' 00" 9.6p 15 21 Chain

105 Tr.5 Mon 06h 37m 36.0s +09º 26' 00" 10.9p 20 8 Plei

106 Mon 06h 37m 06.0s +05º 57' 00" 4.6p 23 45 Plei

107 Mon 06h 37m 42.0s +04º 44' 00" 5.1p 30 35 Plei

108 2259 Mon 06h 38m 21.4s +10º 53' 01" 10.8v (25) 4.5 Plei

109 2262 Mon 06h 39m 38.1s +01º 08' 37" 11.3v (35) 3.5 Plei 14


110 Mon 06h 38m 24.0s +02º 01' 00" 10.5p 60 12 Praes

111 Mon 06h 38m 42.0s +06º 54' 00" 7.0p 8 3.2 μNorm

112 2264 Mon 06h 40m 58.3s +09º 53' 44" 4.1v 45 20 μNorm

113 2266 Gem 06h 43m 19.2s +26º 58' 10" 9.5v 50± 6 Praes

114 2269 Mon 06h 43m 17.1s +04º 37' 28" 10.0v 6± 4 Plei

115 Mon 06h 46m 30.0s +01º 46' 00" 9.2p 25 7 Plei

116 2281 Aur 06h 48m 17.8s +41º 04' 44" 5.4v 23 14 Plei

117 2286 Mon 06h 47m 40.1s -03º 08' 52" 7.5v 50 14 Plei

118 2287 (M41) Cma 06h 46m 00.0s -20º 46' 00" 4.5v 160 38 Praes

119 2301 Mon 06h 51m 45.3s +00º 27' 33" 6.0v 60 12 Plei

120 2304 Gem 06h 55m 11.9s +17º 59' 19" 10.0v 30± 5 Praes

121 Cma 06h 54m 12.0s -24º 38' 00" 2.6v 20 50 Plei

122 2309 Mon 06h 56m 03.6s -07º 10' 28" 10.5v 14± 3 Plei

123 2311 Mon 06h 57m 47.5s -04º 36' 41" 9.6v 20 6 Plei

124 2323 (M50) Mon 07h 02m 42.3s -08º 23' 26" 5.9v 45 16 Plei

125 2324 Mon 07h 04m 07.9s +01º 02' 41" 8.4v 50 7 Praes

126 2331 Gem 07h 06m 59.8s +27º 15' 42" 8.5v 20 18 Plei

127 2335 Mon 07h 06m 49.5s -10º 01' 43" 7.2v 40 12 Plei

128 2343 Mon 07h 08m 06.8s -10º 37' 01" 6.7v 12 6 Plei

129 2345 Cma 07h 08m 18.8s -13º 11' 38" 7.7v 45 12 Praes

130 2353 Mon 07h 14m 30.3s -10º 15' 57" 7.1v 60 20 μNorm

131 2354 Cma 07h 14m 15.3s -25º 41' 33" 6.5v 30 20 Praes

132 Cma 07h 14m 24.0s -31º 10' 00" 3.6v 18 95 Plei

133 2355 Gem 07h 16m 59.3s +13º 44' 59" 9.7v 30 9 Praes

134 2360 Cma 07h 17m 43.1s -15º 38' 29" 7.2v 50 12 Praes

135 Pup 07h 17m 18.0s -36º 50' 00" 2.1v 16 50 Neb?

136 2362 Cma 07h 18m 41.5s -24º 57' 15" 3.8v 20 8 μNorm

137 2367 Cma 07h 20m 04.5s -21º 53' 03" 7.9v (30) 3.5 Plei

138 2368 Mon 07h 21m 06.3s -10º 22' 18" 11.8v (15) 5 Praes

139 2374 Cma 07h 23m 56.1s -13º 15' 48" 8.0v 40 19 Plei

140 Cma 07h 23m 54.0s -32º 12' 00" 3.5v 15 42 Plei

141 2383 Cma 07h 24m 39.9s -20º 56' 51" 8.4v 25± 5 Praes

142 2384a Cma 07h 25m 11.8s -21º 01' 24" 7.4v (15) 2.5 μNorm

143 2384b Cma 07h 25m 11.8s -21º 01' 24" nl nl nl μNorm

144 2395 Gem 07h 27m 12.9s +13º 36' 29" 8.0v 22 12 Plei

145 Tr.6 Cma 07h 26m 06.0s -24º 18' 00" 10.0p 20 6 Plei

146 Tr.7 Pup 07h 27m 18.0s -24º 02' 00" 7.9v 12± 5 Plei

147 Mel.66 Pup 07h 26m 23.0s -47º 40' 00" 7.8p (200) 10 Praes

148 2396 Pup 07h 28m 02.9s -11º 43' 11" 7.4v 40 10 Plei

149 2401 Pup 07h 29m 24.4s -13º 57' 58" 12.6v (20) 2 Praes

150 2414 Pup 07h 33m 12.8s -15º 27' 14" 7.9v (35) 4 Plei

151 2421 Pup 07h 36m 11.8s -20º 36' 44" 8.3v 28 10 Praes

152 2422 (M47) Pup 07h 36m 35.0s -14º 28' 57" 4.4v 50 29 Plei

153 2423 Pup 07h 37m 06.7s -13º 52' 17" 6.7v 40 19 Praes

154 2420 Gem 07h 38m 23.9s +21º 34' 27" 8.3v (100+) 10 Plei

155 Mel.71 Pup 07h 37m 30.0s -12º 04' 00" 7.1v 60 9 Praes

156 Mel.72 Mon 07h 38m 24.0s -10º 41' 00" 10.1p 24 9 Praes 15


157 2432 Pup 07h 40m 53.8s -19º 05' 09" 10.2v (50+) 7 Praes

158 2439 Pup 07h 40m 45.4s -31º 41' 33" 6.9v 26 10 Plei

159 2437 (M46) Pup 07h 41m 46.8s -14º 48' 36" 6.1v 125 27 Praes

160 2447 (M93) Pup 07h 44m 29.2s -23º 51' 11" 6.2v 80 22 Praes

161 2451 Pup 07h 45m 15.0s -37º 58' 03" 2.8v 35 45 Plei

162 2453 Pup 07h 47m 34.1s -27º 11' 41" 8.3v 10 5 Plei

163 2455 Pup 07h 48m 58.6s -21º 17' 53" 10.2v 20 7 Plei

164 2467 Pup 07h 52m 29.5s -26º 25' 48" 7.1v 20 15 Neb

165 2477 Pup 07h 52m 09.8s -38º 32' 00" 5.8v 300 27 Glob

166 2482 Pup 07h 55m 10.3s -24º 15' 17" 7.3v 28 12 Plei

167 Tr.8 Pup 07h 55m 04.0s -17º 42' 35" 9.6p 30 7 Praes

168 Tr.9 Pup 07h 55m 18.0s -25º 56' 00" 8.7v 14 5 Plei

169 2489 Pup 07h 56m 15.9s -30º 03' 51" 7.9v 60 8 Praes

170 2506 Mon 08h 00m 01.7s -10º 46' 11" 7.6v 80 8 Praes

171 2509 Pup 08h 00m 47.8s -19º 03' 02" 9.3v 30 8 Plei

172 2516 Car 07h 58m 07.1s -60º 45' 12" 3.8v 70 29 Praes

173 Vel 08h 02m 49.0s -46º 23' 00" 0.6v 70 370 Plei

174 2527 Pup 08h 04m 58.2s -28º 08' 48" 6.5v 40 22 Plei

175 2533 Pup 08h 07m 04.1s -29º 53' 02" 7.6v 30± 3.5 Praes

176 2539 Pup 08h 10m 37.9s -12º 49' 09" 6.5v 65 21 Praes

177 2547 Vel 08h 10m 10.5s -49º 13' 32" 4.7v 40 20 Plei

178 2546 Pup 08h 12m 15.6s -37º 35' 39" 6.3v 40 40 Plei

179 2548 (M48) Hya 08h 13m 43.1s -05º 45' 02" 5.8v 90 54 Praes

180 2567 Pup 08h 18m 29.1s -30º 38' 44" 7.4v 40 10 Plei

181 2571 Pup 08h 18m 56.3s -29º 44' 57" 7.0v 20 13 Plei

182 2579 Pup 08h 20m 53.0s -36º 13' 02" 7.5v 14 10 Plei 16


183 2580 Pup 08h 21m 27.9s -30º 17' 36" 9.7v 25 7 Praes

184 2587 Pup 08h 23m 24.1s -29º 30' 31" 9.2v 18 9 Plei

185 Pup 08h 22m 30.0s -36º 10' 00" 7.8v 15 8 Plei

186 2588 Pup 08h 23m 09.5s -32º 58' 31" 11.8v (20+) 2 Praes

187 Pup 08h 24m 12.0s -29º 09' 00" 9.6p (20) 7 Plei

188 2627 Pyx 08h 37m 14.9s -29º 57' 01" 8.4v 30 11 Praes

189 2632 (M44) Cnc 08h 40m 22.2s +19º 40' 19" 3.1v 60 95 Praes

190 2635 Pyx 08h 38m 26.0s -34º 46' 18" 11.2v (15) 3 Praes

191 IC2391 Vel 08h 40m 21.0s -53º 05' 21" 2.0v 15 60 Plei 17


192 IC2395 Vel 08h 42m 31.0s -48º 06' 30" 4.0v 19 7 Plei

193 2660 Vel 08h 42m 38.0s -47º 12' 02" 8.8v (70) 4 Glob

194 2659 Vel 08h 42m 33.0s -45º 00' 02" 8.6v 35 2.7 Praes

195 2658 Pyx 08h 43m 27.3s -32º 39' 22" 9.2v 40 12 Praes

196 Pyx 08h 45m 00.0s -31º 38' 00" 10.5p (12) 5 Praes

197 Vel 08h 44m 51.0s -41º 14' 00" 6.7p 14 40 Plei

198 Pyx 08h 45m 18.0s -31º 46' 00" 11.2 nl 5 Praes

199 2669 Vel 08h 46m 19.0s -52º 56' 06" 6.1v 25 12 Praes 18


200 2670 Vel 08h 45m 29.5s -48º 47' 30" 7.8v 25 9 Plei

201 2671 Vel 08h 46m 11.9s -41º 52' 38" 11.6v (40) 4 Praes

202 Harv.3 Vel 08h 46m 30.0s -52º 54' 00" 6.1p 22 12 Plei 18


203 Tr.10 Vel 08h 47m 54.0s -42º 27' 00" 5.0v 18 29 Plei

204 2682 (M67) Cnc 08h 51m 20.1s +11º 48' 43" 6.9v 90 29 Praes

205 Markarian 18 Vel 09h 00m 32.0s -48º 59' 06" 7.8v 8 5 μNorm

206 2818 Pyx 09h 16m 01.5s -36º 37' 37" 8.2v 25 9 Praes 19


207 2849 Vel 09h 19m 22.9s -40º 31' 13" 12.5v (40) 2.3 Praes

208 IC2488 Vel 09h 27m 45.0s -57º 40' 08" 7.4 70 18 Plei

209 2910 Vel 09h 30m 29.0s -52º 54' 50" 7.2v 15 5 Plei

210 2925 Vel 09h 33m 10.9s -53º 23' 45" 8.3v 30 12 Plei

211 2972 Vel 09h 40m 11.5s -50º 19' 15" 9.9v (25) 4 Praes

212 3033 Vel 09h 48m 39.1s -56º 24' 42" 8.8v (50) 5 Plei

213 Vel 09h 54m 35.0s -50º 55' 11" 9.2p 21 17 Plei

214 3105 Vel 10h 00m 39.5s -54º 47' 15" 9.7v (20) 2 Praes

215 3114 Car 10h 02m 42.7s -60º 06' 32" 4.2v 100 35 Plei

216 Tr.11 Car 10h 04m 58.6s -61º 36' 54" 8.1p 15 5 Plei

217 Tr.12 Car 10h 06m 29.0s -60º 18' 00" 8.8p 12 4 Plei

218 3228 Vel 10h 21m 22.2s -51º 43' 57" 6.0v 22 5 Plei

219 Tr.13 Car 10h 23m 49.6s -60º 08' 14 " 11.3 (40) 5 Plei

220 (incorrectly) 3247 Car 10h 25m 52.0s -57º 55' 35" 7.6p 18 6 Plei 20


221 3255 Car 10h 26m 31.3s -60º 40' 42" 11.0v (30) 2 Glob 21


222 IC2581 Car 10h 27m 36.0s -57º 40' 13" 4.0v 14 7 μNorm

223 Car 10h 30m 24.0s -60º 05' 00" 9.4 30 9 Plei

224 3293 Car 10h 35m 53.8s -58º 14' 10" 4.7v (93) 5 Praes

225 3324 Car 10h 37m 18.7s -58º 39' 36" 6.7 (44) 5 (Neb)

226 3330 Vel 10h 38m 47.5s -54º 06' 56" 7.4v 20 6 Plei

227 Mel.101 Car 10h 42m 12.0s -65º 06' 00" 8.0v 70 16 Praes

228 Car 10h 42m 04.0s -59º 55' 00" 4.4v 50 14 Neb

229 IC2602 Car 10h 43m 23.0s -64º 26' 13" 1.0v 24 100 Neb

230 Tr.14 Car 10h 43m 56.0s -59º 33' 00" 5.5v (44) 5 Neb

231 Tr.15 Car 10h 44m 43.0s -59º 22' 00" 7.0v 15 15 Neb

232 Car 10h 44m 59.0s -59º 33' 00" 6.8v 15 4 Plei

233 eta Car cluster (Tr 16) Car 10h 45m 16.2s -59º 43' 17" 5.0v 40 10 Neb 22


234 Tr 16 Car 10h 45m 21.0s -59º 45' 00" 5.0v (18) 3 Plei 22


235 Tr.17 Car 10h 56m 24.0s -59º 12' 00" 8.4 25 5 Plei

236 Car 10h 57m 17.0s -61º 06' 36" 7.7v 30 10 Plei

237 3496 Car 10h 59m 33.8s -60º 20' 12" 8.2v 45 9 Praes

238 3532 Car 11h 05m 47.5s -58º 46' 13" 3.0v 135 55x50 Praes

239 3572 Car 11h 10m 19.2s -60º 14' 54" 6.6v nl 6 Plei 23


240 Car 11h 10m 19.2s -60º 14' 54" n/a 20 n/a Plei 23


241 Tr.18 Car 11h 11m 28.0s -60º 40' 00" 6.9v 10 6 Plei

242 3590 Car 11h 12m 59.0s -60º 47' 20" 8.2v 15 4 Plei

243 Tr.19 Car 11h 15m 07.0s -57º 33' 00" 9.6v (40) 10 Praes 24


244 3603 Car 11h 15m 06.6s -61º 15' 40" 9.1v (44) 2.5 Praes

245 IC2714 Car 11h 18m 08.0s -62º 44' 21" 8.0v 120 15 Praes

246 Mel.105 Car 11h 19m 42.0s -63º 29' 00" 8.5v 40± 5 Praes

247 3680 Cen 11h 25m 37.1s -43º 15' 00" 7.6v 25 12 Praes

248 3766 Cen 11h 36m 14.4s -61º 36' 36" 5.3v 137 12 Praes

249 Cen 11h 36m 52.0s -63º 04' 24" 4.0v 25 65 Neb

250 3960 Cen 11h 50m 33.2s -55º 40' 35" 8.3v 60 6 Praes

251 4052 Cru 12h 02m 05.2s -63º 13' 24" 8.8v 60 10 Plei

252 4103 Cru 12h 06m 39.5s -61º 15' 00" 7.4v 20± 6 Plei

253 4230 Cen 12h 17m 09.3s -55º 17' 10" 9.4v (15) 7x5 Plei

254 4337 Cru 12h 24m 03.3s -58º 07' 25" 8.9v 20 3.5 Plei 25


255 4349 Cru 12h 24m 06.0s -61º 52' 13" 7.4v 70 15 Praes

256 Mel.111 Com 12h 25m 00.0s +26º 00' 00" 1.8v 30 275 Plei

257 Cru 12h 24m 45.9s -60º 53' 12" nl 12 5 Plei 26


258 Harv.5 Cru 12h 27m 10.0s -60º 46' 00" 7.1v (25) 5 Plei 26


259 4439 Cru 12h 28m 26.3s -60º 06' 11" 8.4v (20) 4 Plei

260 4463 Mus 12h 29m 55.2s -64º 47' 23" 7.2v 18± 5 Plei

261 Harv.6 Mus 12h 37m 57.0s -68º 22' 00" 10.7v (100) 9 Praes

262 Tr.20 Cru 12h 39m 34.0s -60º 37' 00" 10.1v nl 7 Praes

263 4609 Cru 12h 42m 19.9s -62º 59' 38" 6.9v 12 5 Plei

264 4755 Cru 12h 53m 37.1s -60º 21' 22" 4.2v (218) 10 Plei 27


265 4815 Mus 12h 57m 58.3s -64º 57' 42" 8.6v (100) 3 Praes 28


266 4852 Cen 13h 00m 14.5s -59º 36' 58" 8.9v 20 11 Plei

267 5053 Com 13h 16m 27.0s +17º 41' 52" 9.0v nl 11 Praes 29


268 (Harvard 8) Mus 13h 18m 13.0s -67º 05' 00" 9.5v 30 5 Plei

269 Mus 13h 23m 31.0s -66º 10' 48" 9.2p nl 15 Plei 30


270 5138 Cen 13h 27m 15.2s -59º 02' 27" 7.6v 15 7 Plei

271 Cen 13h 29m 54.0s -64º 12' 00" 8.7v 16 5 Plei

272 Cen 13h 30m 26.0s -61º 19' 00" 7.7v 15 10 Plei

273 5168 Cen 13h 31m 07.3s -60º 56' 21" 9.1v (50) 4 Praes

274 Tr.21 Cen 13h 32m 14.0s -62º 48' 00" 7.7v (20) 5 Praes

275 Cen 13h 34m 39.0s -60º 12' 00" 10.2v (20) 11 Plei

276 5281 Cen 13h 46m 35.1s -62º 54' 59" 5.9v (40) 8 Plei

277 Cir 13h 48m 00.0s -66º 04' 00" 9.2v (30) 15 Praes

278 5288 Cir 13h 48m 44.9s -64º 41' 07" 11.8v nl 4 Plei

279 5316 Cen 13h 53m 57.2s -61º 52' 09" 6.0v 22 13 Plei

280 5460 Cen 14h 07m 27.7s -48º 20' 33" 5.6v 50 35 Praes

281 5606 Cen 14h 27m 47.2s -59º 37' 56" 7.7v (15) 3 Plei

282 5617 Cen 14h 29m 44.0s -60º 42' 39" 6.3v 60 10 Praes

283 Tr.22 Cen 14h 31m 02.0s -61º 10' 00" 7.9v 15 10 Plei 31


284 5662 Cen 14h 35m 37.5s -56º 37' 05" 5.5v 35 30 Plei

285 Ursa Major Uma 12h 03m 00.0s +58º 00' 00" nl nl nl nl

286 5715 Cir 14h 43m 29.7s -57º 34' 37" 9.8v 20 5 Praes

287 5749 Lup 14h 48m 53.9s -54º 29' 51" 8.8v 16 7 Plei

288 5764 Lup 14h 53m 32.2s -52º 40' 14" 12.6v 12 3 nl

289 5822 Lup 15h 04m 21.2s -54º 23' 47" 6.5v 100 39 Plei

290 5823 Cir 15h 05m 30.6s -55º 36' 13" 7.9v 30 12 Plei

291 5925 Nor 15h 27m 26.7s -54º 31' 43" 8.4v 45 20 Plei

292 Nor 15h 49m 51.0s -57º 37' 11" 7.9v (50) 15 Plei

293 5999 Nor 15h 52m 08.6s -56º 28' 22" 9.0v 40 3 Praes

294 6005 Nor 15h 55m 48.7s -57º 26' 14" 10.7v 14 3 Praes 32


295 Tr.23 Nor 16h 00m 48.0s -53º 32' 00" 11.2v 25 9 Plei

296 6025 TrA 16h 03m 17.0s -60º 25' 54" 5.1v 25 12 Plei

297 6031 Nor 16h 07m 35.0s -54º 00' 54" 8.5v (121) 2 Plei

298 6067 Nor 16h 13m 11.0s -54º 13' 06" 5.6v 115 12 Praes

299 Harv.10 Nor 16h 19m 54.0s -54º 58' 00" 6.9p 24 25 Plei

300 6087 Nor 16h 18m 50.5s -57º 56' 04" 5.4v 30 12 Plei

301 6124 Sco 16h 25m 20.0s -40º 39' 13" 5.8v 60 40 Praes

302 Antares Cl. Sco 16h 26m 00.0s -26º 13' 00" 1.0v 20± 505 Neb

303 6134 Nor 16h 27m 46.5s -49º 09' 04" 7.2v 45 6 Praes

304 6152 Nor 16h 32m 45.5s -52º 38' 38" 8.1v 35 29 Praes

305 6167 Nor 16h 34m 34.9s -49º 46' 19" 6.7v 40 7 Plei

306 6169 Nor 16h 34m 04.6s -44º 02' 44" 6.6v (40) 12 μNorm

307 Nor 16h 35m 20.0s -51º 00' 00" 9.2v 22 5 Plei

308 6178 Sco 16h 35m 47.2s -45º 38' 37" 7.2v 7 4 Plei

309 6192 Sco 16h 40m 23.8s -43º 22' 00" 8.5v 25 7 Praes

310 6193 Ara 16h 41m 20.2s -48º 45' 45" 5.2v 25 14 Plei

311 6200 Ara 16h 44m 07.3s -47º 27' 45" 7.4v 40 12 Plei

312 6204 Ara 16h 46m 09.5s -47º 01' 01" 8.2v 20 5 Praes

313 6208 Ara 16h 49m 28.1s -53º 43' 42" 7.2v 40 15 Praes

314 6222 Sco 16h 49m 23.5s -44º 43' 53" 10.1v 22 4 Praes 33


315 6231 Sco 16h 54m 10.9s -41º 49' 27" 2.6v (93) 14 Plei

316 Sco 16h 55m 30.0s -40º 50' 00" 6.6v 60 105 Plei 34


317 6242 Sco 16h 55m 33.4s -39º 27' 39" 6.4v 50 9 Praes

318 Tr.24 Sco 16h 57m 00.0s -40º 40' 00" 8.6p 15 60 Plei

319 6249 Sco 16h 57m 41.5s -44º 48' 43" 8.2v 18 6 Plei

320 6250 Ara 16h 57m 56.0s -45º 56' 12" 5.9v 10 7 Plei

321 6253 Ara 16h 59m 05.1s -52º 42' 32" 10.2v 25 5 Praes

322 6259 Sco 17h 00m 45.3s -44º 39' 18" 8.0v 60 10 Praes

323 6268 Sco 17h 02m 10.3s -39º 43' 42" 9.5v 22 6 Plei

324 6281 Sco 17h 04m 41.2s -37º 59' 07" 5.4v 25 8 Plei

325 6318 Sco 17h 16m 11.5s -39º 25' 30" 11.8v 20± 5 Praes

326 6322 Sco 17h 18m 25.7s -42º 56' 02" 6.0v 12± 10 Plei

327 IC4651 Ara 17h 25m 14.0s -49º 57' 35" 6.9v 65 10 Praes

328 6352 Ara 17h 25m 29.1s -48º 25' 22" 7.8v nl 7.1 Glob 35


329 Tr.25 Sco 17h 24m 48.0s -30º 00' 00" 11.7p 18± 4 Plei

330 6355 Oph 17h 23m 58.5s -26º 21' 13" 8.6v nl 5 Glob 36


331 Tr.26 Oph 17h 28m 30.0s -29º 29' 00" 9.5p 20 17 Plei

332 Sco 17h 30m 48.0s -37º 05' 00" 8.9v 25 2 Plei

333 Sco 17h 31m 18.0s -34º 05' 00" 9.8p 8 5 Plei

334 6374 (6383) Sco 17h 34m 42.4s -32º 34' 53" 5.5 10 2.5 Plei 37


335 6383 Sco 17h 34m 42.4s -32º 34' 53" 5.5v 10 2.5 μNorm 37


336 Tr.27 Sco 17h 36m 12.0s -33º 29' 00" 6.7v 15 6 Plei

337 Tr.28 Sco 17h 36m 48.0s -32º 29' 00" 7.7v 22 12.5 Praes

338 Sco 17h 38m 06.0s -37º 43' 12" 8.0v 20 20 Plei

339 6396 Sco 17h 37m 38.0s -35º 01' 33" 8.5v 8 nl Plei 38


340 6404 Sco 17h 39m 37.3s -33º 14' 48" 10.6v 12 5 Plei

341 6405 (M6) Sco 17h 40m 20.7s -32º 15' 15" 4.2v 55 33 Plei

342 6400 Sco 17h 40m 12.7s -36º 56' 52" 8.8v 25 12 Plei

343 Tr.29 Sco 17h 41m 36.0s -40º 06' 00" 7.5p 22 9 Plei

344 6416 Sco 17h 44m 19.9s -32º 21' 40" 5.7v 35 30 Plei

345 Sco 17h 44m 35.0s -33º 52' 00" 10.9v 12 4.8 Plei

346 6426 Oph 17h 44m 54.6s +03º 10' 13" 10.9v nl 4.2 Praes 39


347 Oph 17h 46m 18.0s -29º 20' 00" 8.8v 14 10 Plei

348 6425 Sco 17h 47m 01.6s -31º 31' 46" 7.2v 25 15 Plei

349 IC4665 Oph 17h 46m 18.0s +05º 43' 00" 4.2v 28 40 Plei

350 Oph 17h 48m 07.0s +01º 21' 00" 6.1v 25 40 Plei

351 Sgr 17h 49m 04.0s -28º 45' 00" 9.3v 22 8 Plei

352 6451 Sco 17h 50m 40.6s -30º 12' 42" 8.2v 40 7 Praes

353 6469 Sgr 17h 53m 12.1s -22º 16' 30" 8.2v 35 8 Plei

354 6475 (M7) Sco 17h 53m 51.1s -34º 47' 34" 3.3v 60 80 Plei

355 Tr.30 Sco 17h 56m 30.0s -35º 19' 00" 8.8p 50 10 Plei

356 6494 (M23) Sgr 17h 57m 04.7s -18º 59' 07" 5.5v 85 30 Praes

357 Tr.31 Sgr 17h 59m 49.0s -28º 10' 00" 9.8v 42 5 Plei

358 6507 Sgr 17h 59m 50.7s -17º 27' 01" 9.6v 16 6 Plei

359 Melotte 186 Oph 18h 01m 06.0s +02º 54' 00" 3.0v 15 240 Plei

360 6514 Sgr 18h 02m 20.9s -23º 01' 38" 6.3v 40 30 Neb

361 6520 Sgr 18h 03m 25.1s -27º 53' 28" 7.6v 20 6 Plei

362 6530 Sgr 18h 04m 31.0s -24º 21' 29" 4.6v 20 14 Neb

363 6531 (M21) Sgr 18h 04m 13.4s -22º 29' 24" 5.9v 25± 13 Plei

364 6540 Sgr 18h 06m 08.5s -27º 45' 55" 14.6v nl 1.5 Praes

365 6546 Sgr 18h 07m 22.5s -23º 17' 46" 8.0v 20 15 Praes

366 6544 Sgr 18h 07m 20.5s -24º 59' 51" 7.5v nl 8.9 Glob 41


367 Sgr 18h 09m 43.0s -23º 39' 35" 6.4 10 40 Neb

368 6558 Sgr 18h 10m 18.3s -31º 45' 49" 8.6v nl 3.7 Praes 42


369 6568 Sgr 18h 12m 45.1s -21º 34' 59" 8.6v 29 12 Plei

370 6583 Sgr 18h 15m 49.9s -22º 08' 09" 10.0v 30± 5 Praes

371 6595 Sgr 18h 17m 16.0s -19º 44' 30" 7.0v 12 4x3 Neb 43


372 Tr.32 SerCD 18h 17m 10.4s -13° 20' 40" 12.2p 20 6 Praes

373 6604 SerCD 18h 18m 02.9s -12º 14' 35" 6.5v 10± 4 μNorm

374 6603 Sgr 18h 18m 26.9s -18º 24' 22" 11.1v (100) 5 Praes 44


375 6611 (M16) SerCD 18h 18m 48.1s -13º 48' 26" 6.0v 30 21 Neb

376 6613 (M18) Sgr 18h 19m 58.4s -17º 06' 07" 6.9v 14 10 Plei

377 6618 Sgr 18h 21m 09.0s -16º 10' 36" 6.0v 27 27 Neb 45


378 Tr.33 Sgr 18h 24m 42.0s -19º 43' 00" 7.8v 10 6 Plei

379 6631 Sct 18h 27m 11.3s -12º 01' 52" 11.7v 20± 7 Praes

380 6633 Oph 18h 27m 15.2s +06º 30' 30" 4.6v 30 20 Plei

381 6642 Sgr 18h 31m 54.3s -23º 28' 35" 8.9v nl 5.8 Glob 46


382 IC4725 (M25) Sgr 18h 31m 36.0s -19º 15' 00" 4.6v 60 32 Praes

383 6645 Sgr 18h 32m 37.9s -16º 53' 02" 8.5v 100 15 Praes

384 6649 Sct 18h 33m 27.9s -10º 24' 10" 8.9v 15 5 Praes

385 6664 Sct 18h 36m 33.3s -08º 13' 15" 7.8v 28 16 Praes

386 IC4756 Ser 18h 39m 00.0s +05º 27' 00" 4.6v 120 52 Praes

387 Tr.34 Sct 18h 39m 48.0s -08º 29' 00" 8.6v 20 7 Plei 47


388 Tr.35 Sct 18h 42m 54.0s -04º 08' 00" 9.2v 25 9 Plei

389 6694 (M26) Sct 18h 45m 18.6s -09º 23' 01" 8.0v 18 14 Praes

390 6704 Sct 18h 50m 45.7s -05º 12' 20" 9.2v 20 6 Plei

391 6705 (M11) Sct 18h 51m 05.9s -06º 16' 12" 5.8v 100± 13 Glob 48


392 6709 Aql 18h 51m 18.9s +10º 19' 07" 6.7v 40 13 Praes

393 6716 Sgr 18h 54m 34.3s -19º 54' 04" 7.5v 15 6 Plei

394 Sgr 18h 52m 28.0s -20º 59' 28" 6.3v 22 22 Praes

395 6717 Sgr 18h 55m 05.9s -22º 42' 06" 8.4v nl 3.9 Glob 49


396 6738 Aql 19h 01m 21.5s +11º 36' 56" 8.3v 20 15 Plei

397 6755 Aql 19h 07m 49.0s +04º 15' 59" 7.5v 25 14 Plei

398 6756 Aql 19h 08m 42.5s +04º 42' 21" 10.6v (40) 4 Praes

399 4-5 Vul. Vul 19h 25m 24.0s +20º 11' 00" 3.6v 15 60 Plei 50


400 6802 Vul 19h 30m 35.0s +20º 15' 39" 8.8v 201 5 Plei

401 Aql 19h 38m 24.0s -00º 20' 00" 7p 8± 1 μNorm

402 6811 Cyg 19h 37m 17.9s +46º 23' 20" 6.8v 40 12 Praes

403 6819 Cyg 19h 41m 18.0s +40º 11' 12" 7.3v 929 5 Plei

404 6820 Vul 19h 42m 27.9s +23º 05' 17" 14.9p 6 0.8 Neb 51


405 6823 Vul 19h 43m 09.8s +23º 18' 00" 7.1v 13 12 Plei

406 6830 Vul 19h 50m 59.5s +23º 06' 00" 7.9v 15 12 Plei

407 6834 Cyg 19h 52m 12.5s +29º 24' 29" 7.8v 40 5 Praes

408 Harv.20 Sge 19h 53m 06.0s +18º 20' 00" 7.7v 20 9 Plei

409 6838 Sge 19h 53m 46.1s +18º 46' 42" 8.4v 150± 7.2 Glob 52


410 6846 Cyg 19h 56m 28.0s +32º 20' 59" 14.2v (40) 0.5 Plei

411 Mel.227 Oct 20h 17m 19.0s -79º 02' 00" 5.3v 20 70 Plei

412 6866 Cyg 20h 03m 55.1s +44º 09' 33" 7.6v 20 6 Plei

413 6871 Cyg 20h 05m 59.3s +35º 46' 38" 5.2v 45 30 Plei

414 IC1311 Cyg 20h 10m 48.0s +41º 11' 00" 13.1p (60) 9 Glob 53


415 6883 Cyg 20h 11m 19.7s +35º 49' 56" 8.0v 18 35 Plei

416 6882 Vul 20h 11m 55.8s +26º 29' 20" 8.1v 20 20 Plei 54


417 6885 Vul 20h 11m 55.8s +26º 29' 20" 8.1v 40 20 Plei 54


418 IC4996 Cyg 20h 16m 31.7s +37º 38' 35" 7.3v 12 5 Plei

419 Cyg 20h 18m 06.0s +40º 43' 00" 7.6v 16 4.5 μNorm

420 6910 Cyg 20h 23m 12.0s +40º 46' 43" 7.4v 16 7 Plei

421 Cyg 20h 23m 18.0s +41º 42' 00" 10.1p 20 5 Praes

422 6913 (M29) Cyg 20h 23m 57.7s +38º 30' 28" 6.6v 15 6 Plei

423 6939 Cep 20h 31m 30.1s +60º 39' 44" 7.8v 40 7 Praes

424 6940 Vul 20h 34m 26.6s +28º 16' 58" 6.3v 90 31 Praes

425 6996 Cyg 20h 56m 29.9s +45º 28' 23" 10.0v 20 5 Neb 55


426 6994 (M73) Aqr 20h 58m 55.9s -12º 38' 08" 8.9v (4) 2.8 Glob 56


427 Cep 20h 59m 30.0s +68º 10' 00" 13.8v 6 4 Plei

428 Cyg 21h 03m 12.0s +44º 35' 00" 8.7p 40 13 Neb

429 7023 Cep 21h 01m 35.5s +68º 10' 11" nl nl 18 Neb 57


430 7031 Cyg 21h 07m 12.5s +50º 52' 32" 9.1v 15 5 Plei

431 7039 Cyg 21h 10m 47.7s +45º 37' 19" 7.6v 35 25 Plei

432 IC1369 Cyg 21h 12m 06.0s +47º 44' 00" 8.8v 10 8 Plei

433 7044 Cyg 21h 13m 09.3s +42º 29' 46" 12.0v 40 3.5 Praes

434 7062 Cyg 21h 23m 27.4s +46º 22' 43" 8.3v 10 6 Praes

435 7063 Cyg 21h 24m 21.7s +36º 29' 15" 7.0v 10 7 Plei

436 7067 Cyg 21h 24m 23.1s +48º 00' 34" 9.7v (47) 3 Praes

437 7086 Cyg 21h 30m 27.5s +51º 36' 08" 8.4v 20 9 Praes

438 7092 (M39) Cyg 21h 31m 48.3s +48º 26' 55" 4.6v 22 31 Plei

439 IC1396 Cep 21h 39m 06.0s +57º 30' 00" 3.5v 35 50 Plei

440 7128 Cyg 21h 43m 57.7s +53º 42' 55" 9.7v 10 3.1 Plei

441 7129 Cep 21h 42m 58.9s +66º 06' 47" 11.5p 7 7 Plei

442 7142 Cep 21h 45m 09.4s +65º 46' 28" 9.3v 12 4.3 Plei

443 7160 Cep 21h 53m 40.2s +62º 36' 12" 6.1v 16 7 Plei

444 7209 Lac 22h 05m 07.8s +46º 29' 01" 7.7v 30 25 Praes

445 IC1434 Lac 22h 10m 30.0s +52º 50' 00" 9.0p 30 7 Praes

446 7226 Cep 22h 10m 26.9s +55º 23' 55" 9.6v (83) 2 Praes

447 7235 Cep 22h 12m 24.9s +57º 16' 17" 7.7v 12 4 Plei

448 7243 Lac 22h 15m 08.5s +49º 53' 51" 6.4v 40 21 Plei

449 7245 Lac 22h 15m 11.5s +54º 20' 33" 9.2v (169) 5 Plei

450 7261 Cep 22h 20m 11.3s +58º 07' 19" 8.4v 18 5 Plei

451 7296 Lac 22h 28m 02.8s +52º 17' 21" 9.7v 10 3 Plei

452 7380 Cep 22h 47m 20.9s +58º 07' 57" 7.2v 20 12 Plei

453 7419 Cep 22h 54m 20.0s +60º 48' 56" 13.0v (40) 6 Praes

454 7510 Cep 23h 11m 03.7s +60º 34' 15" 7.9v 10± 7 Plei

455 7654 (M52) Cas 23h 24m 50.4s +61º 36' 24" 6.9v 35 16 Praes

456 7686 And 23h 30m 07.3s +49º 08' 03" 5.6v 20 14 Plei 58


457 7762 Cep 23h 50m 01.7s +68º 02' 17" 10.0p (40) 15 Praes

458 Harv.21 Cas 23h 54m 06.0s +61º 46' 00" 9.0p 10± 6 Plei 59


459 7788 Cas 23h 56m 45.5s +61º 24' 00" 9.4v 15 4 Plei

460 7789 Cas 23h 57m 24.0s +56º 42' 30" 6.7v 100 25 Praes

461 7790 Cas 23h 58m 24.2s +61º 12' 30" 8.5v 18 5 Plei

462 189 Cas 00h 39m 35.7s +61º 05' 40" 8.8v (90) 5 Plei

463 (20a) Cas 01h 48m 24.0s +71º 57' 00" nl nl nl Plei

464 (60a) Cam 05h 22m 00.0s +73º 00' 00" 4.2p nl 120 Plei

465 (127a) Mon 07h 07m 12.0s -10º 37' 00" 10.1p nl 9 Praes

466 (127b) Mon 07h 07m 18.0s -10º 49' 00" 11.1p (25) 4 Praes

467 (156a) (Mel 72 per A/H) Mon 07h 38m 29.0s -10º 33' 00" 10.1v (40) 5 Praes 15


468 (364a) Sgr 18h 06m 36.0s -27º 28' 00" 11v 8 0.9 Plei

469 (370a) Sgr 18h 16m 33.0s -18º 18' 34" 9.1v (51) 2.6 Plei

470 (442a) IC5146 Cyg 21h 53m 24.0s +47º 16' 00" 7.2v (110) 9 Neb

471 (444a) Cep 22h 07m 06.0s +72º 00' 00" nl nl 130 Plei