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sábado, 25 de setembro de 2010

Catalogo J.E.S.S. de Objetos Estelares - A Linha Magica

A Linha Mágica





Silvano Silva anotava incessantemente os segredos do céu que aprendia com José Eustaquio. O Nome de seu catalogo era o Catalogo Silvano e Silva de Nebulosas e Aglomerados Estelares. Porém em um dia que tomado de grande humildade (talvez o único dia que isto se abateu sobre o padre) ele admitiu que os objetos catalogados eram fruto do catalogo Messier ou descobertas originais de José ele mudou o nome. Ele não gostava de chamar suas queridas nebulosas e aglomerados de objetos estelares. Já José achava que eram todos objetos estelares e que só não se resolviam em estrelas devido a falta de aparatos óticos poderosos o suficiente. De qualquer maneira Dom João achava que mesmo resolvendo estes em estrelas, objetos estelares só deveriam compreender estruturas formadas por uma única estrela. Porém naquele dia único, em que a humildade visitou aquela alma, ele batizou sua grande obra com o belo titulo: O Catalogo J.E.S.S. de Objetos Estelares. Incrivelmente acrescentou o nome de seu companheiro na frente do seu como utilizou sua classificação. Isto se revelou um equivoco. Seria melhor a utilização de nebulosas e aglomerados.

Acredito que isto se deveu a uma das mais belas jornadas realizadas por ambos. Nesta José revelou uma percepção que estava há séculos a frente do conhecimento de seu tempo. Isto deve ter impressionado muito a Dom João. De seu jeito rústico ele diferenciou claramente a diferente natureza das estruturas que observavam como ainda detectou a diferente localização em relação ao universo de cada uma destas estruturas. Um feito incrível em um tempo que não se conhecia a estrutura do universo. O conceito de galáxia estava a mais de um século de distancia.

Eles se prepararam mais uma vez para sua jornada de Lua Nova. Nada de fogueiras na região.

José estava preparado para apresentar o que ele chamava de “A Corrente” para Dom João Silvano e Silva. Em um primeiro momento isto não impressionava muito o padre. Era só como José se referia a Via- Láctea. Por um lado ele estava certo por outro não poderia estar mais errado.

Ele ia conhecer seria conhecido como a linha mágica. E na linha mágica a pesca só apresentava cardumes. Isto era fundamental.

O que hoje chamamos de aglomerados abertos ou galácticos eram chamados de cardumes por José Eustaquio. Os aglomerados abertos ocorrem apenas em braços da nossa galáxia. . São agrupamentos frouxos de estrelas. Alguns aglomerados abertos são grandes e espalhados. As Hyades (em Touro), as Pleyades (idem) e o Presépio (em Câncer) são desta forma e visíveis são a olho nu. Outros são pequenos e tênues. Suas estrelas não se resolvem e o aglomerado parece uma névoa no céu. Quando podemos ver as estrelas que formam o aglomerado dizemos que ele foi resolvido. De uma forma geral quanto maior o telescópio (Diâmetro), mais aglomerados ele vai resolver. Alguns aglomerados terão apenas poucas estrelas. Outros apresentarão centenas, parecendo um derrame de sal sobre o céu. Tente perceber a diferença de cores nas estrelas que os compõem.

Assim como diversos D.S.O. Alguns aglomerados abertos aparecem melhor em telescópios pequenos do que em grandes. M11 (Em Scutum) vale a pena em qualquer tamanho. O Presépio (em Câncer) é melhor em telescópios pequenos. Já Ngc 2158 melhor em grandes.

Porque estrelas acontecem em aglomerados? Estrelas se formam de gigantes coleções de gás no espaço quando algum tipo de onda de choque passa por estas nuvens de gás as comprimindo e as fazendo colapsar sobre si mesmas formando estrelas. Ao contrario da gente todas as estrelas se formam quase que simultâneamente desta maneira. Através do tempo começam a se afastar uma das outras, mas dependendo de diversos fatores podem permanecer unidas por longos períodos. As gigantes nuvens de gás em que se formam as estrelas se concentram no plano da galáxia, ao longo da Via Láctea. È por isto que a maior parte dos aglomerados abertos aí se encontra. Por isso são chamados também de aglomerados Galácticos.

José Eustaquio percebeu que os seus Cardumes ocorriam sempre ao Longo da via láctea e por isso calculou que ao longo daquela mancha no céu estavam sistemas associados. Mais que isto percebeu que outras estruturas tais como as Tocas e parceis se encontravam se olhando para fora da mancha leitosa que cruzava o céu e onde se encontravam os cardumes. Ele dizia que lá as águas eram mais profundas. Ele percebeu algo que só se teve certeza no século XX.

Edwin Hubble foi um observador do céu. Assim como José.

Edwin Powell Hubble nasceu em 20 de novembro de 1889. Foi ele que conseguiu determinar a distancia das nebulosas que a seculos escondiam dos cientistas sua verdadeira natureza. Ao conseguir determainar a verdadeira distancia destas ele provou que estas se encontravam para muito além da via lactea. Ele utilizou o telescópio de monte Wilson, Um Monstro em comparação ao pequeno aparelho de José Eustaquio. Utilizando variaveis Cefeidas , uma espécie de estrela que pode ser utilizada como um farol cósmico devido que o período de variação de seu brilho ser associada a seu brilho intrínseco , que ele conseguiu isolar com seu monstro na então Nebulosa de Andromeda. Posteriormente alargou ainda mais a coompreensão do universo com a máxima que “O universo esta se expandindo”. Sua constante determinou que” quanto mais longe mais rapidamente as outras galáxias se afastam de nossa via láctea.” Ele faleceu em 28de setembro de 1953.

José falou:

– Caro padre vou lhe mostrar que os cardumes seguem essa corrente . E somente os cardumes seguem a corrente .

Era Abril e a Via Láctea dominava o horizonte Sul . Se estendia desde Regor (Y velorum) a Sudoeste até Altair em Águia . Naquela noite ele ia mostrar para Dom João Silvano e Silva uma coisa que só se saberia em mais ou menos 180 anos. Talvez mais.

Os mais belos aglomerados abertos iam se descortinar perante o padre na frente do telescópio de José. E eles todos seguiam a tal corrente. Que desde a mais remota antiguidade era chamada de Via Láctea...

Segundo as nota de Silvano Silva que chegaram a meu poder a jornada daquela noite caminhou de Sudoeste para Les- nordeste seguindo a Via Láctea e observando os objetos já em direção a seu poente. Próximos ao horizonte oeste...

Começaram por Ngc 2547 , bem próximo a Regor .Em se levando em conta a data esta jornada começou bem cedo . Por volta das 18:00 no horário local. Devido a proximidade de Regor não há duvida com relação a este aglomerado. Como todos os aglomerados desta jornada ele se resolvia claramente para nossos observadores. O fato de telescópio de José resolver este aglomerado me leva a acreditar que este realmente tivesse em suas mãos o melhor telescópio que Lacaille teria levado para sua expedição já que este não resolveu este aglomerado em seu catalogo . Considerou este uma estrela nebulosa... O furto do seu telescópio permitiu que José fosse o primeiro a ver esta maravilha e desvendar sua verdadeira natureza. Provavelmente seu pai... Lacaille a catalogou como Lac III 2. È possível percebe-lo a olho nu como uma leve névoa próxima a Regor(Gama Velorum).

O próximo “cardume a cair nas redes de José foi o belo Ngc 2516 . Este em Carina . Este facilmente identificável devido a palavras de Dom João: “... seguindo –se no prolongamento do falso cruzeiro.” Este aglomerado fica exatamenteno exten~sao de uma linha imaginaria entre Kappa Velorum e Epsilon Carina no astreismo do falso cruzeiro.É outro objeto compartilhado por Lacaille.

Como que perseguindo o antigo dono de seu telescópio o próximo objeto é o belo IC 2391 , bem próximo a Delta Velorum. O que não deixa duvidas quanto a quem seja o objeto descrito.

O Objeto seguinte é um pouco mais difícil de se estabelecer. Ele é descrito como um cardume e claramente resolvido. Pela sua posição ( As posições registradas por Silvano Silva não são muito confiáveis e José não deixou registros de coordenadas de nenhuma espécie.) ele seria Ngc 2669. Como dito ele é bem próximo de Ic 2391 . A questão é que pelo equipamento de nossos amigos ele não se resolveria completamente. E devido a pequeno campo de visão ele não seria tão óbvio como em telescópios modernos que utilizando oculares diferentes seriam até mesmo capaz de ter ambos objetos no mesmo campo ocular. De qualquer forma é a opinião do autor que este objeto foi avistado e coompreendido por José.

Ngc 3114 é o próximo objeto. É possível percebe-lo a olho nú e só por isso foi possível determinar que objeto seria este . O padre diz apenas – “ pequena nebulosidade próxima a q Carina. Se resolve ao telescópio”. Este seria então uma descoberta original já que só foi registrado muitos anos depois por James Dunlop em 1826.

A seguir eles continuam no encalço de Lacaille e esta será uma eterna disputa. Parece que o Astrónomo frances deixou uma parte sua na ocular daquele telescópio perdido por ele ou roubado por alguém...

Um objeto famoso e facil: IC 2602 . As Plêiades do Sul. Este dispensa apresentações e inclui Theta Carina.



Outra piece de resistance segue na maratona e ele apresenta a grande nebulosa de Etha Carina . Há diversos aglomerados abertos envolvidos e parece que Dom João se refere a estes não percebendo tanto a nebulosidade. No periodeo é provavel que Etha Carina apresenta-se um brilho muito superior ao de hoje.

A seguir Ngc 3532 é visitado e não deixa duvidas quanto a sua natureza. Dom João a descreve co m bastante precisão : “... a ENE de Etha Carina , é proeminente a olho nú . Se resolve em muitas dezenas de estrelas . Sua região central é muito condensada...”. É de fato um belo Aglomerado.

Seguindo aquela linha magica que Dom João começava a vislumbrar eles desembocam num dos favoritas deste autor. Ngc 3766. Já em Centauro. Outro que não há como ter duvida da descrição deixada por Dom João. Descreve ainda o aglomerado de IC 2944 em volta de Lambda Centauro como um objeto próximo.

A seguir um objeto que pode ser original. Ngc 4755 . A Caixa de Jóias. Junto a Beta Crux e com Kappa crux como parceira não tem como não localizar. Dom João fala diversas vezes deste aglomerado e o estudou a fundo...

Seguindo os apontadores do cruzeiro na contra mão ele partem para constelações na época ainda não muito mapeadas .

Consegui determinar mais dois achados pela descrição de dom João. Um é o belíssimo campo onde se encontra Ngc 6067 na atual constelação ( criada por Lacaille)de Norma . E provavelmente em Lupus , o lobo eles encerram em Ngc 5822 que também seria um original de José Eustaquio.

Dom João batiza esta jornada como a linha Magica. E é de fato a linha mais marcante no horizonte austral durante o inicio do autono. Na próxima jornada José prometeu a Dom João mostrar a outra metade da linha. Esta Dom João desconfiava. Eram áreas do céu por ele mais visitadas. Mas José sempre trazia uma surpresa na manga.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cometa à vista.

A partir dos meiados de outubro o Cmeta Hartley 2 vai ser visivel no hemisfério sul. E será no seu momento de maior aproximação da terra. Isto ocorrerá dia 20 de Outubro. Portanto preparemse para uma despertar muito cedo ou ir dormir muito tarde. Ele estará próximo a Capela em Auriga. Deverá alcançar algo entre quinta e quarta magnitude e será visivel a olho nu de locias escuros. este cometa apresenta uma história curiosa. Apesar de apresentar um curto periodo ele só foi identificado recentemente devido a uma passagem proxima a jupiter que levou a uma alteração de sua órbita fazendo com que esse passa-se a passar mais próximo ao Sol . E consequentemente a Terra. Está sera sua passagem mais brilhante nos ultimos anos.

Veja o mapa em:
Cometa hartley 2 - Mapa.

sábado, 18 de setembro de 2010

Skeptic - Astrologia

Astrologia não é uma ciência. Astrologia não é mágica. Como diriam os Queridos Pen and Teller: Astrologia é “bullshit”.


Há diversas astrologias. O que é por si só contraditório. Umas dizem que o que importa é ano que você nasceu. Este é seu signo. Neste caso eu seria do Signo de Porco. Outra diz que o que importa é o mês. Neste caso sou caranguejo. Esta mesma pode ser levada mais ao fundo e você passa a ser um monte de coisas ao mesmo tempo. Não importa. Estão todas erradas. Isto é uma grande besteira.

Há um consenso. Existe uma espécie de força dos céus que influencia a nós aqui na terra. Que tipo de força é essa já é mais complicado. Até mesmos os astrólogos parecem não concordar com relação que força é esta e se pode ser mesurada. É importante lembrar: se não pode ser mesurada não é força...

Ok. Digamos que exista então uma força que emane dos planetas e afete a nós seres humanos. Do que poderia se tratar?

As opções são limitadas posto que planetas sejam gigantescas bolas de gelo, rocha, metal, gases diversos e mais algumas coisas. Sua habilidade para nos afetar é muito pequena já que se encontram muito distantes. Muito distantes significa muito longe mesmo. Tókio, nesta escala, é tão perto que a distancia pode ser considerada insignificante.

Quanto à ciência, ciência de verdade, só existe quatro forças fundamentais: Gravidade, Eletromagnetismo, Força fraca e Força forte. As duas ultimas atuam, basicamente, a nível subatômico. É muito difícil imaginar estas nos influenciando em uma escala macroscópica. Sé para ter uma idéia: a força forte enfraquece tão rapidamente em relação a distancia que ele é imperceptível a afastarmos uma partícula a cerca de um bilionésimo de metro de sua fonte.

Restam-nos a gravidade e o eletromagnetismo.

Quanto à gravidade sabemos bastante. Ela atua em grandes escalas e a grande distancia. A gravidade de um objeto depende basicamente de duas variáveis: a massa deste objeto e de sua distancia. Quanto mais massa apresentar um objeto, mais gravidade ele possui. Quanto mais perto mais a gravidade afeta você.

Ta tudo muito bom e ta tudo muito bem. Então vamos quantificar isto. Júpiter é o maior planeta do sistema solar. Sua massa é superior a da lua cerca de 25.000 vezes. Porem se encontra 1500 vezes mais distante. Quem vai ganhar o jogo gravitacional? Neste caso vai ser a distancia. A gravidade da lua influencia a terra. A de Júpiter não. Vide Marés. Todos os planetas juntos representam uma minúscula fração da gravidade da lua.

Se a gravidade é a força que gerencia a astrologia a lua dominaria a influencia de todos os planetas em qualquer mapa astral. Não acontece...

Resta o eletromagnetismo. Este é regido pela carga elétrica e pela distancia. Cargas elétricas se originam de partículas carregadas. Prótons e elétrons. Cargas opostas se anulam e por isto planetas em geral são eletricamente neutros.

Alguns planetas por razões distintas apresentam campos magnéticos. Mas estes são forte somente próximos a estes planetas. Júpiter, novamente, tem um grande campo magnético. Novamente longe demais para nos influenciar. O sol é o único corpo celeste que possui um campo magnético forte o suficiente para interagir com o campo magnético da terra. (Vide Auroras e Apagões como o que aconteceu em 1989 em Quebec, Canadá). Assim sendo o sol deveria ser a única fonte de efeitos astrológicos. De qualquer forma os astrólogos ignoram isto e continuam dando a parte do leão para os planetas com relação às influencias sobre nós seres humanos. Se o eletromagnetismo é a tal força que falam os astrólogos os planetas deveriam ser ignorados.

Simplificando: Se a gravidade é a força por trás da astrologia a lua deveria ser dominante. Se o Eletromagnetismo é a força por trás da astrologia o sol deveria ser o dominante. Isto não acontece. Estamos sem força.

Astrólogos podem ainda alegar que o que rege sua “ciência” é uma força desconhecida pela ciência. E que não seja afetada pela distancia.

“Era uma vez uma cachorrinha que puxava uma imensa carroça...”

Astrologia é conto de fadas.

P.S
  • Não existe força , conhecida ou não , que possa nos afetar na terra da forma exposta por astrólogos.As forças conhecidas enfraquecem muito rapidamente deixando que uma única fonte se sobreponha as demais ( a lua rege a gravidade e o sol o eletromagnetismo). Uma força desconhecida permitia que asteróide e planetas extrasolares se manifestassem em sua vida cotidiana.
  • Astrólogos contam com o fato de que lembramos dos acertos e esquecemos os erros. Mesmo uma previsão acurada é fruto da probabilidade.
  • Estudos sérios demonstram que os clamores e previsões astrológicas não apresentam nenhum valor. Elas não diferem de uma aposta.
  • Há riscos envolvidos em qualquer forma de crendice. Elas impedem o ser humano de exercer o pensamento critico fundamental para a evolução da ciência. E se você lê este blog é porque a ciência se provou superior as crendices. Pergunte a Maxwell. ( Não conhece? Devia...)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Catalogo Lacaille - Segunda parte - LacII - Nebula com estrelas

O catalogo Lacaille- O Mapa da mina – Nebula com estrelas ( Lac II)
~Esta é a classificação usada por Lacaille




Lac II. 3 (NGC 2516) Aglomerado aberto facilmente localizável no prosseguimento da linha que liga Kappa Velorum a Epsilon Carina , no eixo longo do “falso cruzeiro”.






Na Buscadora – Assim que épsilon Carina deixar o campo o aglomerado se fará presente. Fácil mesmo em ambiente urbano.



Lac II 4 (NGC2546) Provavelmente o mais belo aglomerado aberto da constelação de Puppis .
Se partindo de Zeta Puppis ( Naos) o aglomerado se encontra a um pouco mais de meio campo de buscadora em direção ao norte. Facilmente percebido na buscadora.


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Lac II 5(IC 2391)- Um dos favoritos do Nuncius. Ele achou este brincando com um Binóculo. Em um primeiro momento não sabia que aglomerado era e o batizou BZ 1. Belo aglomerado em forma de W. è perceptível a olho nu em local escuro. Localizado também no falso Cruzeiro. Bem próximo a Delta Velorum . Facilmente percebido por buscadora , que inclusive resolve a maior parte de suas estrelas. Inclui Omicron Velorum. Bem próximo também esta o aglomerado NGC 2669 , que é menor e escapou das observações de Lacaille.







Lac II 7(NGC 3228) – Outro belo aglomerado aberto em Vela. Se localiza praticamente no meio do caminho entro Mi e Fi Velorum. Para acha-lo localize Kappa Velorum ( Em vermelho na carta abaixo ) que pertence ao falso cruzeiro . Dái localize Mi e Fi . O Aglomerado se encontra equidistante de ambos e será percebido na buscadora. A distancia entre Kappa e Mi é aproximadamente a mesma entre Mi e o aglomerado. Belo objeto.





Lac II 8 ( NGC 3293)- Aglomerado aberto logo acima da grande nebulosa de Eta Carina , em região muito rica . Localize Miaplacidus ( em vermelho) e utilizando o mapa abaixo se localize . Não é um alvo difícil. Na verdade a melhor forma é começar pelo objeto que vamos apresentar abaixo e então star hop até este belo aglomerado. Em

Lac II 9 (IC 2602) – Theta Carina , facilmente avistado a olho nu . Conhecido também como as Plêiades do Sul. Belissimo aglomerado aberto. Utilize sua ocular com maior campo de visão . Binoculo é uma boa idéia. A buscadora idem.( Em amarelo)

Lac II 10 ( NGC 3532) – Outro belo aglomerado nesta bela região que será apresentada no mapa abaixo. A melhor forma para se navegar nesta região é de binoculo. Depois que você se localizar na área peque o telescópio e abuse da magnificação. Eu saio sempre de IC 2602, pulo para Eta carina. Daí fácil para NGC 3293. Volto para Eta Carina ( Grande nebulosa) e daí para NGC 3532 é um campo binocular. Fácil... ( Em verde)





Lac II 12 ( NGC 4755) – A caixa de jóias no cruzeiro do Sul. Apenas Localize Beta Crucis ( Mimosa) e escaneia a região próxima . Kappa Crucis vai indicar o aglomerado. Belíssimo





Lac II 13 ( NGC 6231)- Lindo aglomerado aberto junto a Zeta Scorpio, uma estrela dupla facilmente visível em escorpião. Com a buscadora centralizada nela já vai perceber o aglomerado.

Lac II 14 (M7)- Junto a cauda do escorpião você vai perceber sua nebulosidade a olho nu em um local escuro . Se percebe facilmente até mesmo em ambientes urbanos. Em vermelho.





Com isto se completa a segunda parte do catalogo Lacaille. Os objetos Lac II 1,2 ,6 e 11 são considerados inexistentes.  Clique sobre os mapas para ampliar.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sky Master

  O Nuncius ganhou de sua esposa e de sua filha um novo brinquedo. Um iPod touch. O novo lançamento da Apple é um misto de diversos aparelhos eletronicos. Algo como um Kindle, Smart Phone e Palm Top. Mas vamos ao que interessa. 
  Sempre achei o Lap-Top um pouco grande para utilizar em campo. Por outro lado sempre gostei de ter um programa planetário por perto. É aí que o Sky Master se encaixa.
  O Sky Master é um programa disponibilizado para uso com o iPod. Pode ser adquirido junto a i Tunes store pela exorbitante quantia de 0,99 cents. 
  Apresenta todos os recursos que voce pode esperar de um programa planetário.  Vai apresentar o céu em qualquer locação do mundo em tempo real. Possui o catalogo Messier em seu banco de dados.Porém é pouco completo em relação ao céu profundo. Apresenta controle de brilho , o que o faz muito útil para preservar sua visão noturna. Apresenta tela vermelha ao toque da tela . Na realidade a intensidade do ecrã só se faz presente em ambientes escuros.
Embora menos poderoso que seu irmãos maiores , como Cartes du Ciel ou Stellarium, o pequeno programa contido em 19,4 MB. apresenta estrelas até 6a mag. e permite um bom auxilio junto a ocular e a buscadora.
  Apresenta as constelações , bem como o nome das estrelas principais.
  O tamanho da tela é pequeno porém permite acompanhar bem os pulos do telescópio e o programa se revela muito útil especialmente quando se observa em locais de difícil acesso. Na verdade fez um bom par com meu telescópio quando saindo em caminhadas.
  Quase de graça o Sky Master e o i Pod ( este nada de graça) se revelam úteis ferramentas para a astronomia.
  Quase esquecendo. O i Pod vem com GPS . O céu que você vê é o cêu mesmo.Precisão...




quinta-feira, 2 de setembro de 2010

História do céu Profundo - Catalogos.

A história do céu profundo : Uma linha de tempo dos catálogos de Objetos de céu profundo

• O “Almagesto” escrito por Ptolomeu no sec. II foi um catalogo de estrelas . Porém ele nomeia alguns objetos de céu profundo como a nebulosa de Orion e o Aglomerado de Ptolomeu (M 7).
• Em 1654 Giovanni Batista Hodierna publicou um obscuro catalogo com 40 entradas de objetos nebulosos. 19 se revelaram verdadeiros. Este catalogo ficou esquecido durante muito tempo tendo sido redescoberto apenas no sec.XX
• Em 1715 Edmund Halley realiza um catalogo com 6 entradas de objetos nebulosos durante sua viagem a Santa Helena. São descobertas originais de Halley Omega Centauro e M13 , o grande aglomerado em Hercules.

  • O Catalogo Lacaille é um marco pela sua reiqueza e precisão. Identifica os maiores shoepieces do hemisféri austral . 1751-52

• O Catalogo Messier 1783,1784 e 1787 – O primeiro catalogo de céu profundo publicado em “ Connoissance des Temps” . Organizado por Charles Messier este catalogo com 103 objetos ainda é amplamente utilizado e diversos objetos de céu profundo são conhecidos por seu numero M. Estes objetos são teoricamente visíveis com um telescópio de 75 mm sob céu bem escuro. Diversos são visíveis com binóculos de 7x50mm.
• GC-The General Catalog 1863- Organizado por John Herschel (filho de William). Catlogo com 5079 entradas reunindo as descobertas de William e Jon Herschell. A designação GC caiu em desuso sendo suplantada pela NGC.
• NGC e IC catálogos ( New General Catalogo f Nebulae and Star Clusters e Index catalog) – Organizados por J.L.E. Dreyer , um astrônomo Dinamarquês , sob a supervisão da Royal Astronomical Society (Inglesa) . Publicado pela primeira vez em 1888 e reeditado aumentado em 1895 e 1908. Contem 7840 entradas e engloba todos os catálogos já citados. Para se observar todos estes objetos se faz necessário um telescópio de no mínimo 400mm.
• IC 1 – Com Correções e adições ao NGC original contem 1529 objetos e foi publicado 1895.
• IC 2- O segundo complemento foi publicado em 1907 e suas entradas são 3856. A grande maioria descoberta com utilização de placas fotgraficas e muito dificilmente vistas visualmente , ainda que hoje em dia alguma de suas entradas sejam visíveis com o uso de filtros.
• RNGC- É o conjunto dos catálogos NGC ,IC 1e IC 2 revisados e corrigidos ( Revised NGC). Apesar disyo contém muitos erros. 1973 e 1980.
• Após isto a catálogos que revelam objetos raramente vistos pela vista humana.
A diversos catálogos de Nebulosas de emissão:
• Cederblad -1946
• Sharpless- catlogo que relaciona áreas de HIII( H ionizado) 1959 (Sh2)
• Lynds – 1965
• Van den Bergh- chamdo de Vdb 1966
• Gumm –Obscuro catalogo para o Hemisfério Sul

Vale ainda destacar alguns catálogos de galáxias que revelam diversos objetos notáveis porem de difícil observação
• Catalogo Arp de galáxias Peculiares Organizado através de fotos como um atlas por Halton Arp em 1966.
• AGC – Abell galaxy Clusters- catalogo de aglomerados galácticos – George Abell 1958
Este é um pequeno apanhado existindo ainda muitos mais catálogos que foram elaborados ao longo do sec xx. Alguns associados a aglomerados abertos mais conhecidos são :
• Collinder (Cr)
• Berkeley (ber)
• Mellote (Mel)
• Harvard(H)
• Doolitze( Doo)

O mais recente catalogo localizado pelo Nuncius foi o Strasbourg- ESO catalogo de Nebulosas Planetarias.  1992.