Astrolog 25 de março 2011
Após um longo período de céus nublados consigo, enfim, observar algo.
Depois da rápida transformação necessária para que o observatório se instale na Sala do Nuncius.
A lua vai raiando no Horizonte leste. Vamos visitar Selene. Filha de Hyperion e Theya.
Começo com a 25 mm Plossl. Isto me permite observar a lua inteira (48X). Alguns detalhes me atraem a atenção. Como a lua é um objeto muito claro utilizo o telescópio apenas com 50 mm.
Embora longe do “terminator” (área que divide a parte sombreada da parte iluminada) Grimaldi, Bem no limbo oeste me chama a atenção. É uma grande formação circular e dependendo da libração é mais ou menos visível. Sempre me chama atenção. É pequena para ser uma Maria. Possui cerca de 228 x 228 km. Apresenta um fundo plano coberto por material magmático e apresenta diversas craterlets.
Vou vendo velhas crateras conhecidas espalhadas pela sua face. Copérnico, Ptolomeu e Alphonsus parecem apontar para Maurolycus e Barocius. São duas crateras geminadas. Maurolycus é maior e Barocius esta bastante danificada. São ambas as crateras do Período Nectariano (entre 3.98 e 3.85 Bilhões de anos.)
Aproximando-me do terminator outra dupla me chama a atenção. No norte percebo completamente iluminadas e a oeste do Terminator duas belas crateras. Aristóteles e Eudoxus. Estas separadas por Bilhões de anos na história geológica de nosso satélite. A primeira é do período Erathosteniano (entre 3.2 e 1.1 bilhões de anos) e a segunda mais recente do período Copernicano (de 1.1 bilhões e o presente)
Aumento a Magnificação e me concentro na região em volta de duas crateras que se encontram exatamente no terminator. Theophilus e Cyrillus. Ambas parecem se conectar. Aumento ainda mais a Magnifcação e coloco uma ocular de 4 mm .Retiro completamente a tampa do telescópio. A ocular é mais escura e permite o uso dos 150mm do espelho sem agredir minha vista. Com Isto tenho bastante detalhe da região. Percebo claramente Cyrillus A. Dentro de Cyrillus. Kant se encontra em posição perfeita e se percebe muito detalhe desta pequena Cratera nas encostas do Monte Penck. Este se revela claramente e se percebe suas altas encostas (4000 metros). Um refrator de 50 mm já é capaz de revelar esta antiga formação. Calculada como do Pré - Imbriano (4.5 até 3.85 Bilhões de anos). Sua datação é controversa;
Outras crateras que me chamam a atenção e olho por mais tempo são Ibn Rushd, ao sul de Kant e a norte do Monte observa longamente Alfraganus. E mais a norte a grande Delambre.
Depois do tour Lunar faço uma rápida visita até Alfa centauro para dividi la com a nova ocular Plossl 4mm. Fácil.
Texto a colimação na brilhante estrela e tudo esta bem.
Rápido, fácil e divertido...
PS- Observação com Newtoniano 150mm. . Oculares utilizadas : Plossl 25 ,10, 4 mm.
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