O
mês de julho foi extremamente “astronômico”. Seguindo a Lei de Broken tive
bastante tempo para observar. A lei de Broken nos diz que quanto mais tempo
tenho para observar menos dinheiro eu terei no mês seguinte...
Mas há males que vem para bem. E assim
tive tempo para visitar os escuros céus de Lumiar, viajar com meu filho e ainda
em julho estar de volta ao Rio para um dia que deverá ser lembrado por um bom
tempo na comunidade astronômica. 27 de julho de 2018 foi uma imensa
coincidência de Adams. Estas são coincidências astronômicas que parecem ser
relacionadas a leis fundamentais do universo embora sejam apenas coincidências.
Mas dia 27 conspirou para nos dar esta impressão. Foi o mais longo eclipse
lunar que teremos no século, a melhor oposição de Marte até 2035, uma “Noite de
Gilgamesh” (quando todos os planetas conhecidos desde a Antiguidade são visíveis) e
Selenelion (quando o sol e a lua eclipsada simultaneamente são visíveis de
lados opostos do céu). Adams deve estar
se deliciando. Curiosamente nenhuma seita ou um desses novos profetas da
Internet não declarou que o mundo iria acabar. Até onde sei não houve nenhum
suicídio coletivo em local algum do planeta nem viram o Jim Jones andando por
Ipanema. Embora o Arpoador tenha ficado lotado de gente para ver o evento...
Evidentemente o eclipse teve muita
repercussão nas mídias em geral. Eclipses e cometas parecem ser eventos que
atraem multidões. E, lógico, se falou muito a respeito.
Em um dos grupos de astronomia que
participo um post foi bastante “quente”. Um membro de uma organização
astronômica disse que nunca mais usariam nas publicações desta mesma as
expressões “Lua de Sangue” ( que se refere a coloração que a lua adquire
durante um eclipse), “Super Lua” (que é como passou-se a chamar a lua cheia
quando esta acontece no momento de maior proximidade coma a terra. Ou seja, no
perigeu.) e nem o termo “Lua Azul” (que é a segunda lua cheia em um mesmo mês).
A tão comentada "Lua de Sangue". Uma liberdade poética válida e bastante adequada. |
Enquanto um lado defendia que essa
seria a coisa mais certa a fazer outro defendia que tais expressões tornariam
os eventos mais atrativos ao povo leigo e serviriam ao propósito da
“Divulgação científica”. Rapidamente as coisas caminharam para gente se
ofendendo. Eu achei muita celeuma por uma questão mais de semântica que de
astronomia ou divulgação. A meu ver o uso destas expressões ou dos termos
“apropriados” dá no mesmo. Já foi o tempo que defenderia que não se deve usar
de liberdades poéticas na descrição de fenômenos astronômicos ou científicos.
Hoje acho que muito pelo contrário. Mas não vou brigar por causa disso... Mas acho que não se deve confundir alhos com bugalhos. Jornais e outras mídias não tem que apresentar o rigor cientifico de um paper. Ou se assim pensa então assine e só leia a Nature ou o "Astrophysical Journal"
Novamente
há males que vem para bem. Devido a tal polemica, a viagem a Lumiar e a uma
foto que fiz de Vega (Alpha Lyrae) acabei por descobrir que havia cometido
grave injustiça em um post aqui no Nuncius Australis. Tinha falado que
praticamente não existe literatura sobre astronomia na Língua de Camões. É uma
meia verdade. Quando fui buscar informações sobre Vega recorri ao mais que
clássico e obrigatório “Star Names; Their Lore and Meaning” do Hinckley (este
nunca traduzido) e me deparo com o texto do livro (já depois da introdução)
sendo aberto com uma citação do “Lusíadas” ...
E não era o manjado e também de cunho fortemente geográfico:
“
As armas e os barões assinalados
Que
da Ocidental praia Lusitana,
Por
mares nunca dantes navegados
Passaram
ainda além da Taprobana”
No belíssimo livro de Hinckley, datado de 1899 e
ainda atual (a edição de 1963 foi “bem” atualizada), o primeiro capítulo trata
do “Zodíaco Solar”. Pensei logo na discussão na web e na implicação que poderia
ter um livro sério falar em zodíaco. Mas como acho que a palheta do cientista
assim como a do artista deve crescer fui em frente.
“Bem
ves como se veste & faz ornado
Co
largo cinto douro, que estrellantes
Animais
doze traz afigurados,
Aposentos
de Phebo limitados.”
E tendo achado mais fácil entender os versos
de Camões que apresentam o zodíaco em inglês que na sua forma original segui mais em
frente e descobri porque não deveria crucificar alguém por falar em zodíaco,
signos, luas sangrentas ou a pouca astronomia em português.
Existe
um lindo trabalho realizado por Luciano Pereira da Silva e que reúne diversos
artigos deste que foram publicados entre 1913 e 1915 na Revista da Universidade
de Coimbra e intitulado “Astronomia nos Lusíadas” onde ele nos explica não só o
significado do texto de Camões como o atualiza do século XVI para o XX. E como
comentário aos versos de Camões este primeiro apresenta um texto do século XV
explicando porque o zodíaco e os signos não remontam diretamente a astrologia como
maioria dos “divulgadores” tende a imaginar. Mantive a grafia original ....
“Os
Phylosophos antigos considerarão no ceo hum circulo maior, que têm de largo 12.
graus, por meio do qual, passa húa linha, q o divide em comprido, e deixa a
cada parte seis graus: ao circulo chamarão Zodíaco, e a linha dizerão linha eclíptica.
Dividese
este circulo em 12 partes iguais, a q chamão signos, & cada hum delles toma
o nome da figura do animal, de q está cõposto, como as estrelas do 8. ceo, ou
firmamento, o pinião & semelhão, e porque Zodion em Grego tãto quer dizer
como animal, porisso se chamou o circulo Zodíaco, como se dixeramos circulo de
animaes: cada signo destes, se diuidem 3o. partes, a que chamão graus, e
multiplicando 12. por 30 resultão 360. que sam os em que se diuide todo o ceo,
e qualquer circulo».
(Repertório
dos Tempos de André Avellar , Lisboa, 1485)
Agora
de volta a estrofe que abre o “Star Names: Their Lore and Meaning” e na
“tradução” de Luciano Pereira. O largo
cinto de ouro, com que o firmamento se veste e faz ornado, é o zodíaco, que o
cinge com a profusa pregaria de ouro das constelações zodiacais. Os doze
animais estrelantes afigurados são as doze constelações do zodíaco, cujas
estrelas, pela sua disposição, pintam e semelham a figura de animais. Os
aposentos de Phebo (o Deus-Sol romano e não o sabonete) limitados são os doze signos, da extensão de 3o graus cada
um, em que se divide o zodíaco, e a que se deram os mesmos nomes das
constelações, os quais o sol vai sucessivamente percorrendo no seu movimento anual
ao longo da eclíptica, demorando-se em cada um deles um espaço de tempo de
cerca d e um mês.
Hinckley segue o livro nos contando
que inicialmente, lá pelas bandas do Eufrates, o zodíaco consistia de penas
seis constelações..., Mas isto não vem ao caso agora.
Na obra de Camões que embora poética
a astronomia se faz muito mais presente que na maioria dos trabalhos ditos de
divulgação em tempos de Twitter e Facebook. E mesmo habitando um mundo
Ptolomaico sua apresentação dos céus austrais é muito melhor que da maioria dos
alunos de física ou geografia que conheço.
Calma que estamos quase chegando a
Vega...
Camões termina a estância 88 do
poema apresentando outras constelações fora do zodíaco.
“Olha
por outras partes a pintura,
Que
as estrellas fulgentes vão fazendo.
Olha
a carreta, atenta a Cinosura,
Andromeda,
& seu pay & o drago horrêdo:
Vè
de Gassiopea a fermosura,
E
do Orionte o gesto turbulento,
Olha
o Cisne morrendo que sospira,
A
Lebre, os Cães, a Nao, & a doce Lira.”
Não posso deixar de lembrar de
Aratus que descreve os céus ainda bem antes de Cristo... E provavelmente em um
mundo heliocêntrico.
Antes de chegarmos a doce Lira e a
Vega gostaria de dar um aparte final sobre a necessidade de não permitir que a
ciência tenha que ser totalmente fechada no jargão acadêmico. Mesmo em
trabalhos científicos há espaço para poesia. Basta ler Humboldt, Kant, Smith e
Sagan e muitos outros. E não conheço nenhum “divulgador” ou cientista com obra
sequer comparável a estes. E sou um
grande fã de Lacaille. Praticamente um sócio aqui do Nuncius Australis. Mas não
posso deixar de imaginar o que pensaria Camões.
O poeta comove-se evocando as lendas poéticas que deram nome às constelações,
desde a Carreta (Ursa maior) e a Cinosura (Ursa menor) até à doce Lira de Orfeu
e de Vega. O que ele não podia prever era que, passados dois séculos, novas
constelações viriam intrometer-se naquelas, às quais Lacaille, havia de dar, com secura
científica, os nomes de: Machina pneumática, Forno chimico, Esquadro e Régua,
Reticulo Romboidal e etc... E ainda iria
destripar a Nao dos Argonautas.
Vega é a quinta estrela mais
brilhante do firmamento; e a segunda para os residentes da maior parte do
hemisfério norte. Já foi considerada mais brilhante que Arcturus, mas com o
advento da fotometria perdeu seu título.
É a estrela mais brilhante do
conhecido “Triangulo de Inverno”, asterismo formado por Vega, Altair e Deneb.
São os faróis para aqueles que navegam pelo hemisfério norte do céu durante o
inverno austral. A data de sua oposição (culminação a meia noite) é ao redor de
1 de julho. Seu nome deriva do árabe Al Nasr al Waki. A tradução não é
exatamente fácil. Mas seria algo como a “Águia Mergulhando” ou “A Águia que Ataca”.
Forma alternativas conhecidas são Wega, Waghi, Vagieh, Veja e Veka. Estes
aparecem em cartas datadas da Idade Média onde a estrela e sua constelação
aparece representada como uma águia, abutre ou falcão frequentemente
apresentados com uma harpa no bico ou em suas garras. Plinio parece criar o termo “Estrela da Harpa”
e é uma referencia a Lira de sete cordas de Hermes, que posteriormente chegou
as mãos de Orfeu, o mais musical dos Argonautas. Mas, como nos conta Burnham, é
também associada a uma verdadeira galáxia de deuses e heróis que incluem Apolo,
Mercúrio, o Rei Arthur, o Davi bíblico (mais associado a funda do que a Harpa
no meu conhecimento...) e o Poeta grego Arion. Felizmente nunca usaram de tão
nobre estrela para rasgar seda para Nero.
Hafiz da Pérsia se refere a esta
(não é claro se a constelação ou a estrela) como a Lira de Zurah. Já os árabes,
lá pelo início da Idade Média, nos deixam textos que falam de Al Lura a qual se
tornou Allore e desta forma chegou as Tabuas Afonsinas. E através destas a Camões.
As Tábuas afonsinas são tábuas astronómicas elaboradas por iniciativa de Afonso
X, o Sábio, no século XIII.
As
tábuas contêm as posições exatas dos corpos celestes em Toledo desde 1º de
janeiro de 1252, ano da coroação do rei Afonso, e consignam o movimento dos
respectivos corpos celestes sobre a eclíptica.
O
objetivo destas tábuas era proporcionar um esquema de uso prático para calcular
a posição do Sol, da Lua e dos planetas de acordo com o sistema de Ptolomeu. A
teoria de referência previa movimentos segundo epiciclos e os seus deferentes
cujos parâmetros para cada corpo celeste eram as dimensões relativas dos
epiciclos, o período de revolução sobre um epiciclo, o do epiciclo sobre o
deferente e assim sucessivamente. Durante muito tempo foram a base de todas as
efemérides publicadas na Península Ibérica. Apesar de ptolomaicas ainda eram
utilizadas devido a precisão destas em 1553 e mesmo depois.
De
Allore para “A Lira de Orfeu” não é muito difícil de se caminhar. Agora daí a
entender a relação da poesia de Camões com o famoso bom português do Maranhão é
preciso confiar muito no lado direito do cérebro e perceber que onomatopeias (bem,
não exatamente. Mas já que estamos falando de imaginação...) são diferentes. Nas terras de Sarney o homossexual
passivo masculino é chamado popularmente e mesmo em tempos “politicamente
corretos” de forma quase carinhosa como “Qualhira”; Reza a lenda que no centro
histórico de São Luís existia um homossexual bastante bem resolvido que tocava
lira todos os dias na praça, então toda vez que o Rapaz com a lira se
aproximava o povo falava: -La vem ele "com a lira"! De “Com a
Lira" para “qualhira" não demorou muito...
E
antes de apresentarmos a física e a tal da “astronomia de verdade e da divulgação
científica para valer” que habita em Vega e ainda no terreno das lendas, poesia
e de uma “astronomia do cotidiano” não podemos deixar de contar a mais bela das
histórias associadas a Vega. Esta tem um
papel fundamental em uma das poucas lendas estelares que chegou até nós da
Antiga china. É uma fabula. “O Pastor e a Tecelã”. Sua origem é desconhecida, mas é mencionada
no Shih Ching, “O Livro dos Sons. Não
poderia ser mais apropriado para uma lenda envolvendo a mais musical das
constelações. É uma antologia poética datada da Dinastia Chou. Cerca de 600 A.C.
Um clássico da época de Confúcio, o qual pode ter tido um dedo na obra. Em tempos de um congresso com uma bancada
evangélica crescente e de um obscurantismo preocupante atingindo e todos os níveis da vida
nacional não poderia ser mais apropriado lembrar que o Shih Ching foi um dos livros que teve sua destruição ordenada pelo megalomaníaco
e egótico imperador Shih Huang Ti (221 -210 AC). Este esperava ser lembrado como
o construtor da Grande Muralha. Terminou conhecido como “Ele que Queimou Livros”.
Na
lenda Vega é a tecelã. E Altair o pastor.
Os dois jovens amantes, perdidos em seu “namorico amoroso”,
negligenciaram suas obrigações para com o céu e agora estão eternamente
separados pelo Rio Celestial. Este é a impenetrável Via Láctea. Mas na China
(apesar
de Imperadores loucos e do Mao Tsé Tung) sempre há espaço para compaixão. E os
amantes pode se ver uma vez por ano, na sétima noite da sétima lua, quando uma
ponte de Gralhas temporariamente cruza o Rio.
Não é preciso ser muito esperto para
imaginar que há uma migração durante este período. Astronomia também tem intima relação com os
ciclos da terra. E toda ciência é humana. Mesmo que envolva cálculo....
Só mais um folclore astronômico ... Veja
é conhecida como a ‘Arc Light “dos céus. Atualmente muito raras e difíceis de
se achar as “Arcs” são uma das luzes mais bonitas que conheço para iluminar
cenas de cinema. Antes dos HMI´s era muito divertido ver um eletricista regulando
a distancia entre os carvões para garantir uma temperatura de cor igual em vários
refletores. Mais ainda encostar os carvões e os afastar “no tempo” para manter
as coisas andando e a luz acender. Uma arte que está se perdendo. Possuo diversos assistentes
que nunca viram uma “Arc-light”. Acho que no Rio não há mais nenhuma. E em São
Paulo duas. E conseguir o carvão deve ser bem difícil...
Vega é uma estrela da classe A0 var.
Possui um décimo da idade do Sol e 2.1X mais massa que este. E assim terá
também um décimo do tempo de vida deste.
Foi a primeira estrela depois do sol a ser fotografada. Isto aconteceu
em 17 de julho de 1850. Um daguerreotipo realizado por William Bond e John
Adams Whipple no Observatório da Universidade de Harvard. É uma das estrelas
mais estudadas.
Foi também a primeira estrela a ter
seu espectro registrado por Henry Draper em 1872 e foi ele também que registrou
o que viriam a ser as linhas de absorção matrizes da atual Serie de Balmer.
Foi também a primeira estrela a ter
seu paralaxe medido. Friedrich G. W. von
Struve. Ele chegou a um valor de 0.125segundos de arco. Bessel foi cético a
respeito deste valor e quando Bessel publicou o valor de paralaxe de 0.314 para
o sistema estelar de 61 Cygni Struve revisou seu valor para quase o dobro,
desta forma a maioria dos autores credita a Bessel a primeira medida de paralaxe.
Mas o valor atual de 0.129 para Vega obtido pelo satélite Hiparchos demonstra a
precisão e o pioneirismo de Struve. Não
chega a ser um exemplo do efeito Dunning-Kruger já que Bessel era um cientista
sério. Mas ...
Vega domina os céus no hemisfério
norte durante o verão. Já para nós austrais viaja relativamente baixa no
horizonte norte. Com o seu polo apontando para nós chegou-se a acreditar que
esta não possuía uma corona. Mas apesar de baixas emissões em raio x é mais provável
que sua corona apresente um buraco polar.
Novamente uma primeira. Foi a
primeira estrela a ter um disco de poeira registrado. E possível sistema
planetário em formação. Vega está com cerca de 500 milhões de anos.; ainda na sequência
principal transforma hidrogênio em Hélio através de um ciclo carbono-nitrogênio-oxigênio.
Uma forma que o processo que a fusão nuclear pode apresentar. Demanda temperaturas
de 15 milhões de kelvin. Mais quente que o sol que realiza sua fusão de forma
mais eficiente através de uma cadeia próton-próton. Isto é astrofísica a sério
e recomendo que quem quiser de fato compreender estes processos procure por
livros bem mais sérios que as pretensões deste blog. Um bom começo e um livro
que adoro (embora você achar textos ainda mais específicos e detalhados.) é “The
Complex Life of the Star Clusters” de David Stevenson. Não chega nem a doer... Ou cace pelo "An Introduction to Stellar Astrophysics" do Francis Leblanc.
Esta vai tornar-se em um futuro ainda distante um gigante vermelha do tipo M. E terminar sua vida como uma anã branca. Possivelmente com uma nebulosa planetária em seu entorno para substituir a M 57 que a essa altura já não mais se apresentará na região.
Veja foi também a “estrela do Ano Novo”
para os antigos polinésios. Servia como referencia para se iniciar os trabalhos
no solo para o plantio. Posteriormente a função foi assumida pelas Plêiades.
“Last but not least” Vega foi a algo
como a estrela polar de12.000 A.C (ficou a um pouco menos de 5o do polo)
e graças a precessão de equinócios estará lá de novo em no ano de 13.770.
Supondo que não haja uma bula papal mudando o calendário ou mesmo algo mais drástico... Parece também que dragões sempre foram confinados a o Artico. Nunca comeram pinguins... (A constelação que reside dentro do Circulo feito pelo polo a o longo de sua viagem de 25.770 anos se chama Draco. O Dragão)
Agora
falando sério: nunca esqueça que visitando Vega você vai estar muito perto do
sistema composto por Épsilon Lyrae. Acho
que não irei mais me referir a ele como a Dupla -Dupla.
Discussão na internet onde não morre pelos menos uns 3 nem vale a pena ter.
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