O Nuncius ainda insiste e mantém uma assinatura da Sky and Telescope. De Papel.
Me esforço para aguardar sua chegada e evito fazer o download gratuito que é facilmente obtido.
Este mês (edição de fevereiro de 2001) Uma das matérias de capa foi sobre as melhores estrelas duplas de inverno (para os boreais).
O Nuncius nunca foi muito afeito ao esporte. Trabalhar com grandes aumentos, pouco eye relief, seeing...
Mas a tal matéria me convenceu a realizar (pelo menos em parte) o tour apresentado.
Búzios 28 de janeiro de 2011
Equipamento: Refletor newtoniano 150 mm 1200 mm DF
Oculares SP 10 mm, 17 mm, 25 mm e Barlow 2x
Seeing – 2,5
Transparência Boa
A noite bem ventosa.
Resolvo começar pela primeira oferta do artigo. Rigel. A estrela mais brilhante de Orion. Apesar de tanta imponência eu nunca a tinha observado com aparelhos...
È uma estrela dupla. Só consegui resolver com 240x. Uma parceira bem pequena e de luz branca a cerca de 190º. Entre sete e oito horas. Foi mais difícil do que previsto pela matéria da S&T.
Próximo passo é Beta Monoceros. Mais fácil. Apesar de ser necessário estar com os olhos mais adaptados para iniciar a navegação. Demorei um pouco para localizar algo entre Sirius e Alnitak. Você (eu) só vai ver duas estrelas nesta área do céu. Beta é a mais brilhante e mais próxima a Sirius. Resolve-se em um sistema triplo de sóis esbranquiçados. 120x
Próxima tentativa é Sirius. Não consigo resolver. A matéria diz que a sua companheira, no momento, esta se afastando de Sirius A e deve se tornar alvo mais fácil r durante os próximos anos.
Como ultimo alvo resolvo visitar Sigma Orionis. Um objeto que consta em quase todos os meus livros. E que nunca tinha visitado. Fácil de localizar a partir do cinturão de Orion forma um triangulo com Alnitak e Alnilam na buscadora. Resolvo três estrelas a 120x; Melhor em 240x. Emoldurado por outro sistema múltiplo . Veja desenho.
Deixei algumas das ofertas para o dia de amanhã. Estrelas Duplas é um bom programa e desenvolve habilidades distintas da observação de céu profundo. São menos sensíveis a problemas de Poluição Luminosa e mais sensíveis a questões de seeing. É FUNDAMENTAL UM TRIPÉ BEM ESTAVEL.
Já é mais tarde e parto a caça de alguns aglomerados com meu Binóculo. 10x50mm
M 45 e Hyades. Sempre espetaculares. São objetos binoculares. Pouca magnificação e grande campo são necessários para se observar estes aglomerados galácticos em toda sua grandeza.
M38 e M36 em Auriga. São objetos Telescópicos. Denunciam-se na buscadora, mas se resolvem somente com mais magnificação. 60x . M38 esta para M36 como M7 esta para M6. M36 parece-me mais distante.
O próximo objeto da noite foi M35. Um belo espetáculo junto a HIP29655 em Gêmeos. 60x
Visito M42 de Binóculo. Um passeio por Orion é espetacular com o pequeno binóculo. Campos estelares e aglomerados por todos os lados. Muitas estrelas brilhantes.
Ngc 4755, A caixa de jóias. Um espetáculo a 120x. Conto dezenas de estrelas. É um dos mais belos e também mais fáceis aglomerados abertos.
Omega Centauro - É impressionante. Em 120 x resolve-se em centenas de estrelas pelas bordas. É enorme. Cobre todo campo da ocular.Em 240 x é até estranho. De clara origem galáctica.
Por fim Saturno nascendo ao leste. Dispensa comentários. Três (quatro?) luas. Dione , Réia, Titã e Tétis. Estrutura nos Anéis com 140x. Neste momento a lua começa a nascer a Leste. Já vai bem tarde. Amanhã tem mais. Outra matéria da S&T me chama atenção. Que soltem o touro...
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