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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Ngc 2335 e 2343: Um Aglomerado Duplo

 


           Hoje vamos matar dois coelhos com uma só cajadada. Ngc 2335 e Ngc 2343 são intrinsecamente relacionadas e, com jeitinho, você vai espremer os dois no mesmo campo ocular de um telescópio de 150 mm f8 utilizando uma ocular de 26 mm. Com a minha 40 mm é tarefa fácil. Mas sendo pequenos o maior aumento da 26 vai resolver melhor os aglomerados e dar uma visão melhor da obra. Creio que já os apresentei aqui em um artigo sobre aglomerados duplos binoculares. Mas no caso estes serão simples esfuminhos em uma região maravilhosa de ser observada com pequenos aumentos propiciados pelos mesmos. O´Meara batizou a área do “O Paraiso Pirata” tantos são os tesouros que ali se encontram.

                Ngc 2335 é um membro fidedigno do Projeto Tudo que Existe.  Neste reúno DSO´s que não foram enquadrados (não possuem uma entrada só deles) em nenhum Guia Observacional atual ou passado. Já Ngc 2343 quase entrou no projeto. Mas quando descobri que esse era chamado de o “Aglomerado Doublemint” já sabia que o mesmo O´Meara havia colocado as mãos nele. Está escondido no menos conhecido, mas ainda assim muito bom, “Deep Sky Companions: The Secret Deep”.

                Ambos aglomerados foram descobertos (certamente na mesma varredura) por William Herschel em 1785. Ngc 2335 possui magnitude 7,2 e Ngc 2343 de 6,7.  Mais concentrado e com estrela levemente mais brilhantes acho 2343 mais fácil de se perceber. Mas depois de algum tempo observando Ngc 2335 se revela maior, mais rico e o acho mais interessante. Apesar disto Ngc 2343 tem mais história e é mais conhecido. A primeira delas é um equívoco. O´Meara diz que este foi descoberto por John Herschel. E não William.  Depois disto outro equívoco. Admiral Smyth em seu histórico “The Cycles of celestial Objects” nos diz que o mesmo se trata de uma estrela dupla.



                Ambos são cosmologicamente muito semelhantes e possui uma história comum. Clariá (1974b) nos diz que que eles formam um sistema duplo e que possuem 100 milhões de anos. Dividem ainda a mesma distância: 1150 parsecs. Clariá realizou um trabalho relacionado a distribuição de estrela do Tipo O e B da Aglomeração de canis majoris e conclui que ambos seriam parte da mesma e que o mesmo processo teria criado as condições para a produção estelar que os deu origem. Atualmente, devido a idade derivada dos mesmos, se duvida que a associação e os nossos aglomerados tenho tido origem na mesma nuvem proto-estelar. Mas há controvérsias...  A associação estelar OB de Canis Majoris parece ter passado por várias fases. Mais precisamente 4 gerações de eventos.  A mais recente e responsável por diversos DSO´s na região se deve a uma supernova que ocorreu acerca de 1 milhão de anos. Mas as coisas já vinham rolando por lá ha mais tempo. E desta forma nossos aglomerados seriam membros da primeira geração de ondas de choques, supernovas e cia. Ltda que acontecem por aquelas bandas...  



                Localizados em Monocero (O Unicórnio) localizar os mesmos não é exatamente fácil. A região dispõe de poucas estrelas brilhante. e de muito aglomerados abertos. Saber exatamente quem é quem em campos tão ricos nem sempre é fácil.  Primeiro localize Sirius e Procion. Em algum local entre estes dois brilhantes faróis (Sirius é a estrela mais brilhante do céu) habita o paraíso pirata. Geralmente o primeiro DSO que percebo na região é M50. Com ele em quadro você está relativamente perto. Olhe o mapa com atenção, faça a seu dever de casa e localizar nosso aglomerado duplo não será tão difícil. Ngc 2343 costuma saltar primeiro ao olhar como uma pequena pirâmide de estrelas. Com ele em na ocular Ngc 2335 vais estar lá também. Mesmo que tenha que passear com poesia de um lado para o outro com seu telescópio. Com aumentos maiores ambos não vão caber no mesmo campo. Mas com minha ocular de 10 mm (Aumento de 120 x) ambos se resolvem na integra e revelam dezenas de estrelas.

                Dois aglomerados galácticos bastante interessantes e nem tão visitados. Um belo programa.

               

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Deep Sky Stacker X Sequator

 

     

     Recentemente recebi uma pergunta sobre minha opinião sobre dois diferentes programas de stacking.

Qual seria o melhor?

O Deep Sky Stacker ou o Sequator?  

Mesmo já sabendo a resposta decidi fazer uma espécie de Telecatch Montilla (os maisjovens nunca devem ter ouvido falar disso) entre os dois. Mas aqui não ia valer saco de groselha nem truques para enganar o espectador.

                O combate é simples.

Ambos os programas vão empilhar exatamente as mesmas fotos, serão utilizados 4 dark frames e ambas as fotos finais serão esticadas no PixInsight. Vou apresentar como resultado os  arquivos originais gerados por ambos os programas ao natural. Depois apenas com o Histograma esticado. E depois essa matriz com o Histograma esticado é tratada com uma máscara de luminância e tem apenas curvas aplicadas.  Sem grandes pirotecnias.  Vou até deixar as manchas do sensor sujo presentes. Bem raiz...

                 Os Light frames foram capturados se utilizando uma Canon T3 sem mod, uma lente Pentax 300 mm. Tudo montado sobre Mlle. Herschel. Uma Montagem equatorial HEQ 5 pro.

                A GNM foi fotografada sob um céu Bortle 6 ou 7.  As capturas  realizadas em raw.

                A Versão do DSS utilizada foi a 4.22.

                O Sequator é famoso por sua rapidez.

                O DSS demorou quase 6 minutos para realizar o stacking da GNM. 60 subs de 1 minuto ISO 1600.

                O Sequator realizou o mesmo processo em 4:23 minutos. Ele é bem mais rápido que o DSS. Mas acho importante lembrar que o DSS vem acelerando. Até recentemente estava utilizando o DSS 4.1.1. E demoraria muito mais tempo que os quase 6 minutos.

                Logo em uma primeira analise percebo mais detalhes no DSS. Seu autosave, Tiff 32 bits, embora lavado evidentemente carrega mais informação que o Tiff 16 bits do Sequator.

                Abaixo as fotos como saídas do forno.

DSS

Sequator; Repare que este não gira as fotos automaticamente


 

                Agora apenas com o Histograma esticado.

DSS Histograma esticado.



 

Sequator

                E agora com as máscaras de luminância e as curvas aplicadas.

 


                Parece claro que o DSS é muito mais poderoso.

                Mas, para ser justo, o Sequator é um programa útil. Quando fotografando fotos mais “a lá paisagem " e menos devotadas a objetos de céu profundo pura e simplesmente ele possui uma ferramenta bastante útil. Ele permite escolher ( fazendo uma mascara com o uso de um pincel) a parte da foto que você vai empilhar e congelar o primeiro plano. Mantendo assim a paisagem terrestre sem os borrões característicos do DSS. Sem a necessidade de se realizar um composite a posteriori para se encaixar o céu na paisagem. Ainda que você vá obter menos detalhes na parte celeste da foto. Mas em fotos típicas (como a Via Láctea sobre uma montanha e afins) os resultados serão muito aceitáveis e demandarão bem menos esforço. Mas esse recurso só funciona para foto sem acompanhamento. Ele vai empilhar e alinhar a parte celeste e manter o solo. Mas isso não se aplica se você tiver utilizado um acabeça equatorial. Boa para fotos wide field sem acompanhamento.   

                O DSS apresenta muito mais recursos que o Sequator. Existem diversos algoritmos para se realizar o empilhamento. Kappa Sigma, mediana, entropia e etc...

                Fora o recurso de Drizzle . O Sequator tem um recurso semelhante que integra 4 pixels em um. E pode se escolher áreas na foto a serem empilhadas. Assim como no drizzle do DSS. Mas os resultados deixam muito a desejar.  O Drizzle no DSS é infinitamente superior.

                O Sequator tem uma interface bem mais fácil que o DSS. Mas o DSS não chega a ser um programa com uma curva de aprendizado muito longa. Um rápido tutorial vai resolver todos os seus problemas.

                O Sequator me pareceu muito com uma versão envenenada do antigo Rot n´ Stack. Outro recurso legal é que no Sequator você pode , em vez de alinhar as estrelas, escolher o método star trails. E assim fazer , redundantemente, fotos de "Star Trails".

                Enquanto programa para stacking o DSS ainda segue liderando com mais de um corpo de vantagem. 

                Outro detalhe que observei é que o Sequator parece saturar mais as imagens. Apresenta um certo desvio para o magenta em objetos mais brilhantes. A Parte das cores no DSS necessitam de um programa de edição dedicado para se apresentarem em todo seu potencial. As fotos abaixo demonstram bem isso. São resultado da captura de 10 frames de 1 min em RAW ISO 1600. Foram submetidas ao pacote completo de tratamento. Poderia ter destacado mais cores no DSS se assim desejasse. Mas achei o  resultado mais natural do jeito que está. 

               

Sequator

DSS

                No Cloudy Nights vi uma bela definição: O Sequator serve para você ter uma ideia do potencial de sua captura. Rapidamente. Se essa mostrar potencial parta para o DSS.

                  Me recordo de rodar o DSS , nas antigas, com 4G de RAM. Mas se você pretende manter sua qualidade de vida e empilhar fotos recomendo pelo menos 8 G. Não tenho nem certeza se as versões atuais do DSS rodam com menos que isso. O Sequator fala em seu site que essa é a configuração mínima. 

                No nosso Telecatch o Ted Boy Marino é o DSS.


Versões do DSS; 

https://github.com/deepskystacker/DSS/releases?fbclid=IwAR3eoOVnSieEcEdoOlEDLM5qJmoriH_swdflW7xcPaSeUs3acuHp bokP5ME 


Sequator:

https://sites.google.com/site/sequatorglobal/download 



domingo, 11 de abril de 2021

Divagando sobre Programas para Astro Fotografia

 

                Existem dezenas de programas para realização de astro fotos. Não é a intenção deste post apresentar todos. Foi me concentrar, especialmente, nos que uso com mais frequência. E também contar um pouco da história e da evolução destes programas.  E falar de algumas novidades ...

                Me lembro, lá nos primórdios da minha aventura astro fotográfica, ainda com uma cabeça equatorial EQ 1 sem acompanhamento e utilizando uma camereta Point and shoot adaptada em uma ocular de 20 mm no Galileo (um refrator 70 mm F 13) com um tubo feito com cartolina e fita crepe....

                Eram tempos de Rot n´ Stack. Na época eu achava o máximo os resultados que conseguia com o mesmo empilhando dezenas de fotos com1 ou 2 segundos de exposição. Era tudo muito tosco e o Olavo de carvalho ainda era um cara que a gente ia sacanear no Grupo dele no Orkut. Sua filosofia era do mesmo naipe do Rot n´ Stack. Algo mais para pop art que para Astrofotografia. Felizmente, para a astrofotografia, os programas de stacking evoluíram rápido e muito. Já o Olavo e seus Olavetes caminharam rumo e idade média a passos ainda mais rápidos. Se as notícias foram ótimas para astrofotografia não foram tão boas para o país.

De volta ao Rot n´Stack. O Programa era bem simples. Você carregava todas as fotos que pretendia empilhar e ia, de uma em uma, marcando dois pontos de referencia para serem utilizados no empilhamento. Um com o botão direito do mouse e outro com o esquerdo. Ele podia fazer isso de forma automática. Mas isso só funcionaria se sua captura fosse perfeita. Com todos os frames idênticos e sem nenhum drift entre elas. Com uma montagem eq 1 isso nunca vai acontecer. Mesmo com uma E Q 5 sem acompanhamento. E assim para se empilhar 100 fotos era necessário dois clicks para cada foto. E mais um para mudar a foto. Com isso eram, no mínimo 300 clicks de mouse para se empilhar 100 fotos. O programa devia vir com um plano de saúde “bundled” para tratar dos problemas associados ao movimento repetitivo.  Depois disso ele gerava 4 arquivos finais do que tinha sido empilhado. Um chamado “Min”, o outro “Med” o Outro chamado “Max “e por fim um chamado “Sort”. Um tinha a foto final com os pixels de menor brilho registrados (Não sei porque), o Outro com os médios (em geral o mais realista), ou outro com os mais brilhantes (que costumava a parecer algo meio estranho) e o Sort. Que podia apresentar resultados extremamente criativos... Só aceitava frames em Jpeg ou PNG.

                Como seu processo era totalmente manual ele empilhava qualquer coisa. Mesmo que sua captura fosse um monte de rastros de estrelas...

                Com a evolução do meu equipamento e a chegada de Hipatia ( uma cabeça equatorial EQ3-2)   e do Newton ( Um refletor 150 mm f 8) as capturas tiveram uma grande melhora e minhas fotos começaram a ser aceitas ( ainda que na maioria das vezes com um threeshold baixo) pelo Deep Sky Stacker. Esse sim um senhor programa para empilhar as fotos e melhorar a razão sinal ruído de suas imagens.   Acho que a primeira versão que utilizei foi a 2.0.10. Nela foi adicionado o método de stacking Kappa Sigma. Anteriormente o mesmo só possuía o HDR e o de Media auto adaptativa (auto adaptative weighted average). Sempre utilizei o HDR. É o mais eficiente e o que demanda mais memória de seu computador. Nas primeiras versões e no meu antigo lap top reindeirar 100 fotos podia demorar algumas horas. Atualmente As coisas demoram minutos. O Processo de stacking de seus light, darks, flat e bias é totalmente automatizado e a interface super simples. Outro recurso ótimo é o de drizzle que permite ampliar áreas destacadas de seus light frames e extrair mais detalhes destas áreas. Esse processo   foi criado para se trabalhar com as fotos do deep field do Hubble.

                O DSS é o melhor programa de stacking gratuito com larga margem. E eu (não estou só nessa opinião) acho ele o melhor no conjunto da obra. Embora existam diversos programas que empilham e editam pagos e com altíssima qualidade o processo de stacking no DSS é muito mais simples, rápido e eficiente. Por exemplo, empilhar no PixInsight é a maior trabalheira para obter um resultado muito semelhante. Pra mim o melhor é empilhar no DSS e depois editar no PixInsight 1.8.  O DSS apresenta algumas funções de edição. Mas são bem rudimentares. Embora na versão atual a ferramenta de saturação tenha melhorado muito em relação aos primórdios. O DSS vai gerar um arquivo final (autosave) no formato tiff ou fits, ao gosto do cliente. Em 32 Bits. E pode também gerar um ficheiro com 16 Bits. Nem todo programa de edição abre seu arquivo 32 Bits...  O DSS trabalha mais rápido e os resultados são consideravelmente melhores se suas capturas forem realizadas em Raw.

                Foi lançada recentemente a versão beta 4.2.6.  Eu confesso que ainda preciso atualizar. Estou com a versão 4.2.2. E achando ótimo... Recentemente tive problemas com a versão 4.2.4 que se recusava a salvar o arquivo final depois do processo de stacking ser concluído.   Aqui você tem um histórico e acesso as diversas versões: 

  http://deepskystacker.free.fr/english/ReleaseNotes.htm

 

E aqui você pode conseguir baixar as mais recentes:

https://github.com/deepskystacker/DSS/releases?fbclid=IwAR2xGBBPyKLLQI-hLJr-Zd3zXYrQiCa2QYOdDbA5DSF782TeNJVS5ntHYb8

 

                Recentemente apareceu o Sequator para competir com o DSS. Usei pouco o Sequator. Me pareceu que as imagens terminam com mais saturação de cor. Puxa um pouco para o magenta. Por fim o output do mesmo só sai em 16 bits. Acho que isso encerra a questão. O Sequator é mais fácil para o iniciante. Para astrofotografia o DSS ainda é melhor.

                Quando partimos para edição eu utilizo atualmente o PixInSight 1.8. É uma ferramenta poderosa para se “esticar” as fotos e possui uma ferramenta de auto extração do gradiente de fundo fundamental. Quase dispensa o uso de dark frames (embora ache melhor utilizá-los no stacking...). É um programa caro e como possui muitos recursos tem uma curva de aprendizado longa. Mas é certamente o melhor editor de astrofotografia que conheço.  Classifico minhas fotos em AP e DP. Antes e depois do PixInsight. Este realiza stacking também. Fiz uma única vez. É extremamente trabalhoso e é preciso “fabricar” diversos arquivos em fits para se utilizar todo o seu potencial.  Quase todos os recursos do mesmo você pode conseguir utilizando o PhotoShop. Mas como é um programa dedicado a astrofotografia o uso de mascaras nele é muito mais simples que utilizando o concorrente da adobe.  Extrair a máscara de luminância é muito fácil e um passo fundamental no pós processamento.

                Não é um programa para computadores pangarés.

                Existe o Fitswork. Já usei muito antes de ter o Pix. É gratuito. A comparação é simples. É como usar o Gimp ou o Photoshop.  Tem os recursos ..., mas é mais difícil de usar e não tão poderoso.  

O Pix ainda tem uma versão gratuita, sem todos os recursos. Mas é boa... o PixInsight LE.  Atualmente é possível se obter cópias piratas do 1.8. Mas prepare-se para lutar contra malwares e ter um bom conhecimento de informática para fazer o bruto rodar... Não colabore com a pirataria.

                Estou louco para utilizar o Astro Pixel Processor. Parece ser um concorrente a altura do PixInsight. Mas ainda não testei.

                Outro poderoso e Multifunções é o Maxim DL. Nos tempos que comecei a levar astronomia a sério ele era o bam bam bam. Mas há tempos que não escuto falar do mesmo. Caro, complicado e poderoso. Ele permite desde controlar o telescópio, a câmera e ainda fazer o stacking e a edição das fotos. Com ferramentas inimagináveis. Consegui utilizar a versão trial por um tempo. há muito tempo atrás. Não me entendi bem com o programa. Uma curva de aprendizagem longa e demorada. Coisa para observatórios mais profissionais que o A Stonehenge dos Pobres.

https://diffractionlimited.com/product/maxim-dl/ 

                Outro bom programa para capturas é o APT. Astrophotography tolls.  Mas acabei substituindo o mesmo por um disparador remoto para minha câmera. Nele posso fazer tudo que fazia no APT. Determinar o numero de frames a serem capturados, a velocidade do obturador, o intervalo entre as fotos, o ISSO e etc. E não preciso expor meu lap top ao sereno. Equipamento bom e barato. Fundamental eu diria.

                Não vou nem falar do Photoshop. Ele é a cereja do bolo. E um programa que você deve ter para o acabamento pós PixInsight. Além de que é um editor para suas fotos em geral. Sua contrapartida gratuita é o GIMP. Bom editor. Mas bem menos amigável...

                  Recentemente a Fix The Photo lançou uma lista com o s melhores programas para astrofotografia. Fiquei muito curioso sobre o SIRI L. vou testar. Aqui o artigo:

https://fixthephoto.com/best-astrophotography-software.html